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O desabamento parcial do teto da Igreja de São Francisco de Assis, em Salvador, resultou na morte de uma pessoa e deixou seis feridos nesta quarta-feira (5). O caso ocorreu em um momento de baixa ocupação,reduzindo o número de vítimas.
As autoridades isolaram a área e iniciaram investigações para determinar as causas do colapso estrutural.
A igreja, conhecida como “igreja de ouro” por seu interior ornamentado, já havia passado por intervenções, incluindo a remoção de um pináculo em 2023 devido a danos estruturais.
O imóvel faz parte do Centro Histórico de Salvador, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
A construção teve início em 1587, com a capela-mor, e foi expandida ao longo dos séculos. Devido ao declive do terreno, foi necessário reforçar a base da estrutura com alicerces profundos.
Em 1686, a pedra fundamental de uma nova construção foi lançada, e as obras começaram no ano seguinte. A igreja é um exemplo do estilo barroco, com talhas de madeira dourada e painéis de azulejos portugueses.
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O superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Hermano Fabrício, comentou sobre as responsabilidades pela manutenção do imóvel.
“É buscar a conservação deste imóvel a partir da notificação ao proprietário. Então o proprietário, seja uma igreja ou uma casa particular, todos têm a mesma obrigação de cuidar que é seu. O Iphan, desde que a Igreja São Francisco de Assis foi tombada, tem feito investimentos”, afirmou.
Vistorias
O desabamento afetou uma das principais atrações turísticas do Centro Histórico, localizado próximo a outros monumentos, como a Catedral Basílica de Salvador.
Técnicos do Iphan e da Defesa Civil realizam vistorias para avaliar os danos e as medidas necessárias para a recuperação da estrutura. O acesso à igreja permanece interditado enquanto as investigações continuam.
O Portal iG – Último Segundo procurou o coordenador da Defesa Civil de Salvador, Sósthenes Macedo, mas ainda não obteve resposta sobre o tema até a publicação desta reportagem.