O Vaticano anunciou na manhã desta quinta-feira (27) que o Papa Francisco “dormiu bem” e “agora está descansando”, após 14 dias de hospitalização para tratar uma pneumonia dupla. O pontífice apresentou uma ligeira melhora nos últimos dias, de acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé.
A Igreja Católica explicou que a insuficiência renal leve observada nos últimos dias diminuiu, e que uma “tomografia computadorizada de tórax” realizada na terça-feira (25) à noite mostrou uma “progressão normal da inflamação pulmonar”. Segundo o Vaticano, os exames de sangue realizados na quarta-feira (26) confirmaram a melhora observada.
O Papa Francisco continua em oxigenoterapia de alto fluxo, mas até quarta-feira à noite não tinha sofrido nenhuma crise respiratória semelhante à asma.
Duas semanas internado
“O papa dormiu bem durante a noite e agora está descansando”, afirmou a Santa Sé em um breve comunicado nesta quinta, horas depois do boletim médico mais recente anunciar uma “leve melhora”, embora o prognóstico continue “reservado”.
O pontífice, de 88 anos, foi internado na clínica Gemelli de Roma em 14 de fevereiro por uma bronquite. Posteriormente, os médicos diagnosticaram uma pneumonia bilateral.
A preocupação aumentou consideravelmente no fim de semana passado, quando o estado de saúde do pontífice piorou. Na terça-feira à noite, a Santa Sé explicou que o estado era “crítico, mas estável”. Nesta quinta, completam 14 dias desde a internação.
Desde o início da semana, o papa retomou também parte de seu trabalho no hospital. A internação prolongada tem gerado grande preocupação entre fiéis e líderes religiosos ao redor do mundo.
Orações
Na cidade natal de Francisco, Buenos Aires, e na Praça de São Pedro, no Vaticano, católicos têm se reunido em oração pela recuperação de Francisco.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ofereceu na quarta-feira (26) uma missa na capela do Palácio da Alvorada pela saúde do papa Francisco.
A hospitalização, a quarta e mais longa desde 2021, provoca grande preocupação devido aos problemas anteriores que debilitaram a saúde do papa nos últimos anos e gerou a retomada das especulações sobre sua eventual renúncia.
