

Estado de Santa Catarina tem o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do Brasil – Foto: Jonatã Rocha/SECOM
Santa Catarina alcançou grau de pobreza da população de 4,2% e o de extrema pobreza de 1,8%. São os menores índices registrados entre todos os estados do Brasil. Os dados são do IBGE e os percentuais foram calculados considerando os anos de 2022 e de 2023.
Conforme o estudo, a média brasileira é de 16% no grau de pobreza e de 5,5% no grau de extrema pobreza no mesmo período. Os dados foram compilados e apresentados pelo Instituto Insper durante evento em São Paulo (SP) no último mês de março. O Governo de Santa Catarina participou da divulgação por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos).
Contribuindo para os resultados, Santa Catarina apresentou redução da pobreza em 14% nos últimos 20 anos e aquecimento do mercado de trabalho nos últimos anos. Somente em 2024, foram geradas 106 mil vagas formais de trabalho em Santa Catarina, conforme o Caged, o que ajudou a colocar o estado com a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, de apenas 2,7%, de acordo com o IBGE.
Além disso, o estado tem o menor percentual de pessoas recebendo o Bolsa Família no país. Em um ano, Santa Catarina reduziu em quase 15 mil o número de beneficiários do programa. O dado de dezembro de 2024 aponta um alto índice de desenvolvimento social, redução das desigualdades, mais oportunidades de emprego, entre outros fatores que contribuem para uma menor taxa de vulnerabilidade da população.

Contribuindo para os resultados, Santa Catarina apresentou redução da pobreza em 14% nos últimos 20 anos e aquecimento do mercado de trabalho nos últimos anos – Foto: Ricardo Wolffenbuttel/SECOM
Em dezembro de 2023 eram 686.051 pessoas recebendo o benefício. Já em dezembro de 2024 foram 671.168, o que representa cerca de 8,33% da população catarinense. O Bolsa Família é um programa de transferência de renda direta para auxiliar a população vulnerável de maneira temporária. Por isso, o Governo do Estado trabalha de maneira proativa, garantindo que o acesso ao benefício seja para aqueles que realmente necessitem e com execução de políticas públicas para que os catarinenses não precisem do auxílio.
Entre as medidas adotadas pelo Estado, que incentivam a inclusão social por meio de educação e renda, são destaques programas como a Universidade Gratuita e o Programa Catarinense Técnico (CaTec). O Universidade Gratuita já abriu as portas da graduação para 41 mil estudantes de baixa renda e pretende levar 70 mil pessoas para dentro de algumas das universidades de Santa Catarina. Para isso, serão investidos R$ 1,2 bilhão. A contrapartida do aluno deve ser prestada apenas após a conclusão do curso superior, no total de até 480 horas e em até dois anos.
Aos estudantes da rede estadual, uma medida também tem aberto as portas não só para a formação de qualidade na educação básica, mas também para o mercado de trabalho. O Programa Catarinense Técnico (CaTec) do Governo do Estado já matriculou 30 mil estudantes em cursos técnicos. A iniciativa permite que jovens estejam mais bem preparados para atuar no mercado de trabalho logo após a conclusão do ensino básico. Assim, quando terminam o ensino médio, além do diploma, os alunos também saem com um certificado de formação técnica, o que possibilita a terem uma fonte de renda.

O Programa Catarinense Técnico (CaTec) do Governo do Estado já matriculou 30 mil estudantes em cursos técnicos – Foto: Marco Favero/SECOM
Mais recentemente, o Governo do Estado, em parceria com o Detran-SC, lançou o primeiro edital do programa CNH Emprego na Pista que vai conceder gratuitamente 30 mil Carteiras de Habilitação para as categorias A (moto), B (carro), D (caminhão e ônibus), e E (carreta). Com a CNH em mãos, a medida pretende estimular que as pessoas consigam se inserir no mercado de trabalho, que envolva transportes, ou mudar de categorias, alcançando cargos melhores.