Uma poderosa tempestade geomagnética está a caminho da Terra, e espera-se que seu impacto ocorra entre 6h e 18h desta terça-feira (17), de acordo com previsões da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço).
A erupção solar, classificada como X4.5, está no auge da atividade solar – Foto: Canva/Divulgação/ND
A erupção solar, classificada como X4.5, está no auge da atividade solar, emitindo um fluxo de plasma que deve causar interferências em satélites, sistemas de comunicação e redes de energia.
Origens da tempestade geomagnética
A tempestade se origina de uma CME (Ejeção de Massa Coronal), que expulsa partículas de plasma, como prótons e elétrons, da região ativa AR3825 do Sol.
Ao atingirem o campo magnético da Terra, essas partículas podem causar uma tempestade geomagnética de nível G3, considerada forte. Este fenômeno pode provocar interrupções temporárias de energia e comunicação em áreas de alta latitude.
A tempestade ocorre após a expulsão de partículas presentes no Sol – Foto: Canva/Divulgação/ND
Principais efeitos da tempestade geomagnética
A tempestade solar deve impactar áreas acima de 50 graus de latitude, resultando em possíveis problemas em sistemas elétricos e satélites.
Empresas de energia podem enfrentar flutuações de tensão, e satélites podem sofrer distúrbios em sua orientação. Além disso, dispositivos GPS podem experimentar falhas temporárias, afetando a navegação aérea e terrestre.
O fenômeno causa auroras boreais – Foto: Canva/Divulgação/ND
Auroras boreais
Apesar dos possíveis inconvenientes, a tempestade geomagnética também traz um presente para os observadores do céu: auroras boreais.
Este fenômeno deslumbrante poderá ser visível em regiões ao norte, até mesmo em locais incomuns como a Pensilvânia e o Oregon, nos Estados Unidos, proporcionando uma rara oportunidade para quem busca admirar esse show celestial.
Monitoramento e segurança
Embora os efeitos temporários da tempestade possam ser incômodos, especialistas da Nasa garantem que não há riscos graves à segurança. O monitoramento contínuo permite que as redes de comunicação e energia tomem medidas preventivas para diminuir os impactos.
