Já imaginou que uma moedinha perdida em seu cofre pode valer 600 vezes mais que seu valor original? É o caso da moeda de 10 centavos antiga, especificamente as que foram fabricadas em 2009.
A moeda de 10 centavos de 2009 teve um erro de cunhagem – Foto: Reprodução/ND
Isso porque um erro de fabricação em um lote feito naquele ano tornou alguns modelos únicos, característica preciosa para os colecionadores de moedas.
O hobby de colecionar os objetos se chama numismática. Seus amantes, geralmente, estão em busca de preservar a história, mas também investir em peças raras que têm grande valor cultural e monetário.
A moeda de 10 centavos de 2009
O item é composto de aço revestido de bronze e pesa 4,80 gramas. O design dela é um tributo à história do Brasil, destacando no anverso o busto de D. Pedro I, o primeiro imperador do Brasil, inclinado à esquerda.
Em destaque, a falha na fabricação da moeda – Foto: Reprodução/ND
O valor da moeda se deve a um erro chamado “cunho quebrado”, que ocorre quando o molde utilizado para gravar o design na moeda quebra durante o processo de produção.
Como o valor das moedas é determinado?
Outros fatores influenciam no valor de revenda de uma moeda, além dos erros que as tornam únicas.
A raridade é um dos principais aspectos que determina o preço de venda, quanto menos exemplares existirem, mais cara ela será.
Moeda de 960 réis, de 1822, que vale R$ 2.200 – Foto: Reprodução/NumisMarket/ND
Além disso, o estado de conservação da peça também influencia. Se a moeda estiver muito danificada, perderá valor. Ou seja, quanto mais conservada, melhor.
Se você encontrou alguma moeda com essas características em casa, o ideal é procurar o Banco Central ou um especialista no mercado numismático, para avaliar o item, pois existem exemplares falsificados.
