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Antônio Ailton da Silva atacou e enforcou ex-companheira e amiga na terça-feira (25). Ele fugiu, mas foi preso na quarta (26), após esfaquear motorista Ana Rosa Brandão. Ex-companheira de Antônio Ailton da Silva relata como foi agressão no Recanto das Emas.
A ex-companheira de Antônio Ailton da Silva disse que ele a agrediu com a intenção de matar (veja vídeo acima). O homem é suspeito de atacar e sufocar ela e uma amiga no Recanto das Emas, no Distrito Federal, na terça-feira (25).
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“Fingi que tinha morrido. Eu disse ‘meu Deus, o que que é isso? Ele vai me matar mesmo’. […] Ele atracou aqui com as duas mãos, foi pra matar mesmo”, relata a ex-companheira dele, que não quis se identificar.
Antônio Ailton da Silva fugiu após a agressão. Ele só foi preso no dia seguinte, na quarta (26), após matar a facadas a motorista de aplicativo Ana Rosa Brandão, no Cruzeiro, quando tentou roubar o carro dela. A reportagem não localizou a defesa do suspeito.
Segundo o delegado-chefe da 3° Delegacia de Polícia, Victor Dan, a investigação aguarda o laudo final do Instituto de Medicina Legal (IML), já que há suspeita que a motorista também teria sido estrangulada, o que pode mudar a classificação do crime de latrocínio – roubo seguido de morte – para feminicídio (veja vídeo abaixo).
Delegado Victor Dan, do DF, diz que polícia aguarda laudo final do IML.
Antônio Ailton dizia ser pastor evangélico e atuava em uma igreja de Valparaíso de Goiás. Ele já responde por outros crimes relacionados à violência doméstica e roubo em Pernambuco, onde ele nasceu.
A Polícia Civil do DF diz que também investiga a possibilidade de ele já ter cometido mais crimes em outros estados, usando identidades falsas.
Suspeito estava ‘alterado e com falas desconexas’, diz Polícia Civil
Suspeito Antônio Ailton da Silva, de 43 anos.
reprodução
A 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, investiga a agressão contra a ex-companheira de Antônio Ailton e sua amiga. O delegado Fernando Fernandes diz que o suspeito, após ser preso no Sudoeste, estava alterado e com falas desconexas.
“Nós tivemos conhecimento de que ele, ao ser preso pelos policiais militares, na delegacia, ele negava a todo tempo o crime que cometeu no Cruzeiro, bem como os crimes que ele cometeu um dia antes aqui no Recanto das Emas”, diz o delegado Fernando Fernandes.
O delegado ainda disse que as vítimas do crime no Recanto das Emas foram levadas até a delegacia no Cruzeiro para o reconhecimento formal. Segundo Fernando Fernandes, o suspeito “até negou que conhecesse” a ex-companheira.
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