“Para todos que pensavam que ele era um gigante, ele é um bebezinho”. Essa frase, combinada com um vídeo que mostra o raro peixe “diabo-do-olho-negro”, chamou a atenção dos usuários nas redes sociais, que ficaram surpresos com seu verdadeiro tamanho.
Verdadeiro tamanho do peixe “diabo-do-olho-negro choca a internet – Foto: Reprodução/ND
O peixe foi flagrado durante uma expedição científica com um veículo operado remotamente, próximo à costa da ilha de Tenerife, na Espanha. As imagens capturadas registram o animal em águas muito mais rasas que seu habitat natural.
O “diabo-do-olho-negro” é encontrado nas regiões mais profundas dos oceanos, chamadas regiões abissais, que ficam a cerca de mil metros de profundidade, onde a luz do sol não chega.
Seu registro tão distante do fundo do mar gerou grande repercussão na internet, impactando diversos internautas por sua aparência assustadora. Entretanto, um novo registro acabou revelando um fato inusitado sobre seu verdadeiro tamanho: o peixe, na verdade, é muito pequeno.
O vídeo gravado por Lucia Bauti, que estava participando de uma excursão na região, mostrou o pequeno peixe na palma da mão de outra pessoa, surpreendendo os usuários. “É isso que todo mundo está com medo? haha”, comentou um internauta brincando com o momento.
Vídeo mostra o peixe na palma da mão de uma pessoa – Foto: Lucia Bauti/@luciabauti/TikTok
Veja tamanho real do peixe ‘diabo-do-olho-negro’
@tinybananalulu para todo el que pensaba que era gigante es un nenito bebé #pezabisal #pezdiablo ♬ Crystal Waters Gypsy Woman (Live) – Dj djacky mix
Qual o tamanho real do peixe ‘diabo-do-olho-negro’?
Segundo a organização Projeto Bioicos, a espécie possui um intenso dimorfismo sexual, que ocorre quando o macho e a fêmea apresentam grandes diferenças em sua aparência.
Com isso, as fêmeas do “diabo-do-olho-negro” são maiores, medindo cerca de 18 cm, enquanto os machos atingem apenas 3 cm na fase adulta.
Devido a essa diferença de tamanho e pela escassez de alimento nas profundezas, quando os machos encontram uma fêmea, eles mordem suas ‘barrigas’ e vivem como parasitas, extraindo os nutrientes que necessitam. É a estratégia evolutiva para a reprodução da espécie.
