
Um levantamento realizado pelo Instituto Semesp mostra que 1 a cada 3 egressos de cursos como História, Relações Internacionais, Serviço Social, Radiologia, Enfermagem, Química e Nutrição enfrenta o desemprego no Brasil. O estudo foi divulgado pela InfoMoney e revela um cenário preocupante para quem concluiu o ensino superior nessas áreas.

Cursos como história, relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem e química concentram a maior taxa de desemprego – Foto: Henrique Almeida/UFSC
Além disso, a pesquisa aponta que profissionais graduados que atuam em sua área de formação ganham, em média, 27,5% a mais do que aqueles que atuam fora do campo de estudo. Entre os egressos que exercem atividades remuneradas, metade recebe salários que variam entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, com uma média de R$ 4.640 de renda mensal bruta.
O estudo foi realizado entre agosto e setembro deste ano e contou com a participação de 5.681 egressos de universidades públicas e privadas de todo o país.
Cursos com maior taxa de desemprego:
- História: 31,6% dos egressos não possuem atividade remunerada;
- Relações Internacionais: 29,4%;
- Serviço Social: 28,6%;
- Radiologia: 27,8%;
- Enfermagem: 24,5%;
- Química: 22,2%;
- Nutrição: 22,0%;
- Logística: 18,9%;
- Agronomia: 18,2%;
- Estética e Cosmética: 17,5%.
Cursos com maior empregabilidade:
- Medicina: 92,0% dos egressos atuam na área de formação;
- Farmácia: 80,4%;
- Odontologia: 78,8%;
- Gestão da Tecnologia da Informação: 78,4%;
- Ciência da Computação: 76,7%;
- Medicina Veterinária: 76,6%;
- Design: 75,0%;
- Relações Públicas: 75,0%;
- Arquitetura e Urbanismo: 74,6%;
- Publicidade e Propaganda: 73,5%.