Objetivo seria unir forças para fortalecer as facções dentro dos presídios federais e pressionar por medidas que possam beneficiar os criminosos, como visitas íntimas. Trégua entre PCC e CV foi confirmada por serviço de inteligência e em mensagens de celulares das facções
Uma trégua firmada entre o Primeiro Comando Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) foi confirmada por meio de informações obtidas por serviços de inteligência em mensagens de texto encontradas em celulares de membros das duas facções.
O objetivo do acordo é unir forças para fortalecer as facções dentro dos presídios federais e pressionar por medidas que possam beneficiar os faccionados, como visitas íntimas. Presos em unidades prisionais têm regras ainda mais rígidas em relação aos presídios estaduais.
A GloboNews apurou que nas últimas semanas autoridades que monitoram o PCC e CV dentro e fora dos presídios foram informadas de que havia uma negociação de trégua. As informações foram confirmadas por integrantes do Ministério Público de São Paulo, além de investigadores do Amazonas e Rio de Janeiro.
As negociações da trégua foram intermediadas por advogados, em visitas aos chefes das facções, que estão nos presídios federais de Brasília (DF) e Catanduvas (PR).
➡️ Após o acordo selado entre Marcola (chefe do PCC) e Marcinho VP (liderança do CV), foi distribuído um “salve” (aviso) para os membros das facções avisando sobre a ordem em âmbito nacional. Em São Paulo e no Rio, a trégua de não ataque já existe há alguns anos.
A GloboNews teve acesso a mensagens que estavam em celulares que foram apreendidas em Mato Grosso, Acre e Amazonas, Pará e Minas Gerais.
O que preocupa as autoridades é que essa trégua – ainda limitada para as questões dentro dos presídios – possa ser ampliada para fora dos presídios e ocasionar uma convergência de interesses entre as duas facções para fortalecer o tráfico internacional de drogas e armas.
Em São Paulo, o Ministério Público confirma que monitora a situação, acompanhando as movimentações dentro dos presídios estaduais e nas ruas, para acompanhar se a trégua pode se ampliar.
‘Nenhum risco de alteração dos rigores dos regimes’
Em entrevista ao Estúdio I, o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, disse que a trégua ainda não está confirmada.
“Muitas vezes se toma como verdade algo que é apenas uma especulação, uma tentativa ou uma intenção de determinados grupos. (…) E não há nenhum risco de alteração dos rigores dos regimes estabelecidos no sistema penitenciário federal”, afirmou.
Uma trégua firmada entre o Primeiro Comando Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) foi confirmada por meio de informações obtidas por serviços de inteligência em mensagens de texto encontradas em celulares de membros das duas facções.
O objetivo do acordo é unir forças para fortalecer as facções dentro dos presídios federais e pressionar por medidas que possam beneficiar os faccionados, como visitas íntimas. Presos em unidades prisionais têm regras ainda mais rígidas em relação aos presídios estaduais.
A GloboNews apurou que nas últimas semanas autoridades que monitoram o PCC e CV dentro e fora dos presídios foram informadas de que havia uma negociação de trégua. As informações foram confirmadas por integrantes do Ministério Público de São Paulo, além de investigadores do Amazonas e Rio de Janeiro.
As negociações da trégua foram intermediadas por advogados, em visitas aos chefes das facções, que estão nos presídios federais de Brasília (DF) e Catanduvas (PR).
➡️ Após o acordo selado entre Marcola (chefe do PCC) e Marcinho VP (liderança do CV), foi distribuído um “salve” (aviso) para os membros das facções avisando sobre a ordem em âmbito nacional. Em São Paulo e no Rio, a trégua de não ataque já existe há alguns anos.
A GloboNews teve acesso a mensagens que estavam em celulares que foram apreendidas em Mato Grosso, Acre e Amazonas, Pará e Minas Gerais.
O que preocupa as autoridades é que essa trégua – ainda limitada para as questões dentro dos presídios – possa ser ampliada para fora dos presídios e ocasionar uma convergência de interesses entre as duas facções para fortalecer o tráfico internacional de drogas e armas.
Em São Paulo, o Ministério Público confirma que monitora a situação, acompanhando as movimentações dentro dos presídios estaduais e nas ruas, para acompanhar se a trégua pode se ampliar.
‘Nenhum risco de alteração dos rigores dos regimes’
Em entrevista ao Estúdio I, o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, disse que a trégua ainda não está confirmada.
“Muitas vezes se toma como verdade algo que é apenas uma especulação, uma tentativa ou uma intenção de determinados grupos. (…) E não há nenhum risco de alteração dos rigores dos regimes estabelecidos no sistema penitenciário federal”, afirmou.