O g1 teve acesso a áudios em que Vanessa Ricarte, de 42 anos, reclama do atendimento prestado pela delegada na Casa da Mulher Brasileira; Corregedoria da Polícia Civil e Ministério das Mulheres apuram atendimento. Poucas horas antes de ser assassinada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, a jornalista Vanessa Ricarte, de 43 anos, chegou a reclamar do atendimento recebido na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), quando foi registrar o boletim de ocorrência contra o agressor. O g1 teve acesso ao áudio em que a vítima relata o ocorrido a uma amiga.
“Eu to bem impactada com o atendimento da Casa da Mulher Brasileira. Eu que tenho toda instrução, escolaridade, fui tratada dessa maneira, imagine uma mulher vulnerável, sem ter uma rede de apoio nenhuma. Essas que são mortas, essas que vão para estatística do feminicídio”, disse.
A jornalista também comentou sobre o atendimento recebido pela delegada. “Fui falar com a delegada, fui tentar explicar toda a situação, ela me tratou bem prolixa, bem fria, seca. Toda hora me cortava”.
Na gravação, Vanessa disse que chegou a pediu o histórico do ex-noivo à delegada, pois havia descoberto que ele já tinha outras denúncias e queria entender a natureza das agressões anteriores, contudo, a delegada disse que não seria possível passar os dados, que seriam sigilosos. Caio Nascimento está envolvido em 14 processos de violência doméstica contra mulher, conforme o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
“Eu to bem impactada com o atendimento da Casa da Mulher Brasileira. Eu que tenho toda instrução, escolaridade, fui tratada dessa maneira, imagine uma mulher vulnerável, sem ter uma rede de apoio nenhuma. Essas que são mortas, essas que vão para estatística do feminicídio”, disse.
A jornalista também comentou sobre o atendimento recebido pela delegada. “Fui falar com a delegada, fui tentar explicar toda a situação, ela me tratou bem prolixa, bem fria, seca. Toda hora me cortava”.
Na gravação, Vanessa disse que chegou a pediu o histórico do ex-noivo à delegada, pois havia descoberto que ele já tinha outras denúncias e queria entender a natureza das agressões anteriores, contudo, a delegada disse que não seria possível passar os dados, que seriam sigilosos. Caio Nascimento está envolvido em 14 processos de violência doméstica contra mulher, conforme o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.