Especialistas fizeram uma descoberta que encerra o debate sobre a existência real dos unicórnios. Um fóssil de unicórnio siberiano, datado de aproximadamente 29 mil anos, foi encontrado no Cazaquistão, confirmando que essas criaturas, muito além da fantasia, realmente habitaram a Terra.
Um fóssil de unicórnio siberiano, datado de aproximadamente 29 mil anos, foi encontrado no Cazaquistão – Foto: InStock/Divulgação/ND
Enquanto os unicórnios são frequentemente imaginados como seres elegantes e mágicos, o fóssil revela uma realidade surpreendente. O Elasmotherium sibiricum, nome dado ao unicórnio siberiano, era, na verdade, um enorme rinoceronte.
Com cerca de 2 metros de altura e 4,5 metros de comprimento, pesando até 4 toneladas, ele possuía um imponente chifre projetado de seu rosto, desafiando a imagem romântica que a cultura popular construiu.
Fóssil de unicórnios encontrados na Síberia
Paleontólogos descobriram fóssil de unicórnio no Cazaquistão – Foto: Univision/Divulgação/ND
Esse achado, realizado por paleontólogos da Universidade Estatal de Tomsk, na Sibéria, situada na Rússia, contraria a teoria anterior que afirmava que os unicórnios siberianos viveram há cerca de 350 mil anos.
O fóssil encontrado é 319 anos mais jovem, o que leva os pesquisadores a sugerir que esses animais sobreviveram por um período mais longo do que se acreditava, possivelmente devido a migrações para climas mais favoráveis. A causa exata de sua extinção ainda não foi determinada.
Unicórnios na mitologia
Os unicórnios conquistaram um lugar na mitologia devido à falta de evidências de sua existência e à interpretação medieval de fósseis. Essa construção cultural resultou na imagem mágica que conhecemos hoje, distorcendo a realidade desses seres que realmente existiram.
A construção cultural dos unicórnios desenvolveram uma criatura fantástica, como conhecemos hoje – Foto: Canva/Divulgação/ND
