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Três homens foram condenados a 17 anos de prisão por integrar uma organização criminosa e pelo crime de tortura. Em 2023, os acusados agrediram a vítima, de 33 anos, com socos, chutes e pauladas em Criciúma.
![Crime de tortura foi registrado no bairro Boa Vista, em Criciúma Crime de tortura foi registrado no bairro Boa Vista, em Criciúma](https://static.ndmais.com.br/2024/07/melhores-profissoes-pessoas-signo-de-leao-800x533.jpg)
As penas somadas dos três acusados de crime de tortura chegam a 17 anos de reclusão – Foto: Freepik/Divulgação/ND
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a pena foi fixada em sete anos, nove meses e 10 dias de reclusão para um deles, apontado como o chefe da facção. Os outros dois, que também faziam parte do grupo, foram condenados a cinco anos cada um.
Conforme a denúncia apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Criciúma, a agressão foi filmada e o registro circulou pela cidade. Nas imagens, era possível ver a vítima sendo agredida com socos, chutes e pauladas por pelo menos cinco pessoas. O homem tentou se esquivar, mas foi segurado por um dos agressores.
As investigações apontaram que os três réus faziam parte de uma facção criminosa, conhecida no estado por tráfico de drogas e outros delitos. O primeiro réu seria responsável por cobrar contas, aplicar punições e foi quem ordenou a tortura. Os outros, também com atuação na facção, eram quem executavam as ações.
Eles tiveram negado o direito de recorrer em liberdade, mas poderão iniciar o cumprimento das penas em regime semiaberto. Os outros dois participantes que aparecem no vídeo ainda não foram identificados.
Tortura aconteceu em 2023, após suposto furto de bicicleta
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Homem teria supostamente furtado uma bicicleta – Foto: Google Street View/Reprodução/ND
Na época da agressão, que aconteceu em dezembro de 2023, registros da Polícia Militar indicaram que a agressão teria acontecido após a vítima ter supostamente furtado uma bicicleta na comunidade de Boa Vista.
Ao ser questionado, o homem revelou aos policiais que o grupo estava esperando outra pessoa, conhecida como mandante de uma organização criminosa, para então decidir o que faria com ele.