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Duas organizações de Porto Alegre serão beneficiadas. 28ª edição do maior festival do Sul do Brasil aconteceu nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro. Planeta Atlântida 2025 termina com mistura de estilos e gerações
Reprodução/RBS TV
O Planeta Atlântida 2025 destinou mais de R$ 160 mil, por meio do ingresso solidário, a duas instituições sociais que transformam a vida dos gaúchos. Este ano, os recursos beneficiarão o Instituto Social Pertence e a Associação Social e Cultural Conceito Arte, ambos de Porto Alegre, por meio da frente social do Grupo RBS.
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Desde 2019, a iniciativa do maior festival de música do Sul do país já distribuiu mais de R$ 800 mil em doações, mostrando o poder do evento na promoção da mudança social.
Conheça as instituições
O Instituto Social Pertence é referência em inclusão, utilizando uma metodologia inovadora e acessível, que combina ciência e emoção para promover a autonomia e independência de pessoas com deficiência em diversas esferas da vida: social, cultural, educacional, profissional e habitacional.
Já a Associação Social e Cultural Conceito Arte realiza atividades socioculturais, educativas, esportivas, artísticas e assistenciais desde 2014, quando um grupo de jovens transformou um espaço abandonado pela prefeitura de Porto Alegre em um centro cultural no bairro Sarandi, zona norte da capital.
A 28ª edição do festival, realizada nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, foi promovida pelo Grupo RBS e pela DC Set Group, com patrocínio de Renner, Banrisul, Coca-Cola, KTO e Budweiser.
Relembre o Planeta Atlântida 2025
Homenagem ao RS, Ana Castela, Anitta e Pedro Sampaio foram algumas das atrações do Planeta Atlântida 2025
Nani Art Club, Reprodução/RBS TV e André Ávila/Agência RBS
Com o tema “O Sul é nosso palco”, a 28ª edição contou com mais de 80 mil pessoas que lotaram a sede campestre da Saba, no Litoral Norte, para curtir os dois dias do evento, que é tradição do verão gaúcho, gerando impacto positivo para o Estado muito além da música e do mercado de entretenimento.
Em ano de recorde comercial histórico, 30 parceiros locais e nacionais somaram-se para celebrar a resiliência dos gaúchos após um 2024 marcado por tantos desafios.
O line-up estrelado comprovou a diversidade musical como uma das principais marcas do Planeta – um ponto em comum entre quase todas as 39 atrações foi a menção à força dos gaúchos e ao tema do festival deste ano.
Na primeira noite, a diva internacional Anitta, uma das indicadas ao Grammy 2025, desfilou seus hits na Saba, assim como a gaúcha Luísa Sonza, dona de um repertório pop entoado em coro pelos planetários. Para exaltar o sertanejo, o festival elegeu Ana Castela, ícone das paradas atuais de sucesso no Brasil; enquanto o público pagodeiro foi agraciado com expoentes da velha guarda, como Alexandre Pires e Sorriso Maroto, e um fenômeno da nova geração, Dilsinho.
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Gênero sempre presente no Planeta, o funk foi representado por Pedro Sampaio, que agitou o público até as 4h na primeira noite de festival, e pela label Baile do Planeta, reunindo o trio Kevin O Cris, Livinho e Ariel B. Os fãs de rap e de trap puderam curtir shows de Matuê e de Filipe Ret, que levantou a placa de sold out dos ingressos na noite de sexta. O line-up reuniu ainda artistas consagrados como o Natiruts, que apresentou sua turnê de despedida após quase três décadas de trajetória, e vozes potentes do pop atual, como Lagum.
Já a tradicional valorização aos artistas gaúchos veio com a atração mais clássica do Planeta, Armandinho.
Esta edição também foi marcada por novidades estruturais como a Arena Open Bar, espaço com vista privilegiada para o Palco Planeta. Além de mais de 40 atrações musicais, os espaços e ativações dos patrocinadores ofereceram experiências, como a já tradicional roda-gigante e a tirolesa, que conquistou os planetários. Já o Lounge, com mais de 700 convidados por noite, foi prestigiado por autoridades e parceiros.
Comprometido com o futuro, o Planeta Atlântida 2025 avançou nas práticas ESG, buscando contribuir com todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Entre as ações, estão a distribuição gratuita de copos reutilizáveis e o reaproveitamento de materiais, com acompanhamento de toda a cadeia de recursos utilizados, e o ingresso solidário, com parte da renda revertida para entidades voltadas a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Para garantir um festival ainda mais inclusivo, esta edição teve novidades como Central de Acessibilidade, que oferecia kits para transformar cadeiras de rodas manuais em triciclos elétricos, melhorando o deslocamento no festival, a reformulação do espaço PCD e intérpretes de libras nos palcos.
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