
Balanço é referente somente a este ano e foi divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Batalhão Ambiental. Ações para combater a comercialização irregular do pescado seguem até 15 de março. Batalhão Ambiental realiza balanço de um mês de fiscalizações
Um balanço divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amapá apontou que, só em 2025, foram apreendidos cerca de 5 mil quilos de peixe que estavam sendo comercializados de maneira irregular. As ações fazem parte da operação Defeso que segue até o próximo dia 15.
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Segundo o batalhão, a maioria do pescado foi apreendido no Porto de Santana. A polícia acredita que muitos desses peixes vêm de fora do Estado. Nos dois últimos casos registrados no domingo (2) e na madrugada desta segunda-feira (3), quando foram encontrados 1200 quilos de pescado, o material estava vindo da cidade de Santarém, no Pará.
“A maioria desse pescado vem de outros Estados, essa última apreensão o pescado era de Santarém, mas também eles vêm de outros Estados da região norte, do alto Amazonas, e também de Estados de fora da região Norte” disse o Tenente Coronel Márcio Allan.
Fique de olho:
A operação defeso seguro iniciou em 15 de novembro e busca assegurar o período de reprodução das seguintes espécies no Amapá:
Aracu;
Branquinha;
Curimatã;
Fura-calça;
Jatuarana;
Mapará;
Pacu;
Pirapitinga.
Ao todo são oito espécies que estão no período defeso
Batalhão Ambiental/Divulgação
Outro caso registrado pelo Batalhão foi uma apreensão de mais de 100 quilos de pescada-branca e pirapitinga, em uma peixaria no canal do Jandiá, na área central de Macapá. Os peixes foram encontrados após uma fiscalização na região.
O tenente-coronel destaca que essas buscas foram intensificadas nos últimos meses. Ele afirmou ainda que durante as abordagens são solicitadas as documentações dos pescados para comprovar a origem, mas caso a espécie seja uma das que está no período de defeso, mesmo com a documentação, o material não é liberado.
“Todos os dias, o nosso policiamento atua nessa fiscalização, principalmente no Porto de Santana e no Canal do Jandiá. Nossas equipes se deslocam até esses locais e fazem as abordagens nos navios e embarcações que atracam nesses portos, assim conseguimos verificar se o pescado está dentro das normas permitidas. Caso esse pescado esteja no período defeso, não tem documentação que regularize”, afirmou o tenente.
De acordo com a polícia, quando o material é apreendido, ele é apresentado na delegacia mais próxima.
Operação Defeso Seguro
Batalhão Ambiental/Divulgação
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