Uma estudante da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, desapareceu na República Dominicana durante uma viagem de férias.
Sudiksha Konanki, de 20 anos, foi vista pela última vez na madrugada da última quinta-feira (06) na praia do hotel Riu, em Punta Cana.
Segundo três autoridades dominicanas ouvidas pela ABC News, a jovem teria se afogado após ser atingida por uma grande onda enquanto nadava com um amigo.
No entanto, o corpo ainda não foi encontrado, e o pai da jovem solicita que outras hipóteses sejam investigadas, incluindo sequestro ou tráfico humano.
Últimos momentos antes do desaparecimento
Konanki chegou ao país na segunda-feira passada e estava hospedada com cinco amigas em um resort. Segundo seu pai, Subbarayudu Konanki, em entrevista à CNN, Sudiksha saiu para uma festa no resort na quarta-feira (05).
Na madrugada seguinte, ela foi à praia acompanhada de amigos e outros jovens que conheceram no local. Seus amigos retornaram após um tempo, mas ela não voltou. Quando perceberam seu desaparecimento, acionaram as autoridades.
A Polícia Nacional da República Dominicana informou que a jovem foi capturada por câmeras de segurança pouco antes de entrar na área da praia.
O jovem que entrou no mar com Sudiksha foi interrogado e outras testemunhas estão sendo ouvidas para esclarecer os acontecimentos daquela noite.
Buscas intensas e investigações em andamento
As autoridades dominicanas iniciaram uma grande operação de busca, mobilizando drones, helicópteros, mergulhadores, embarcações, unidades caninas e equipes terrestres.
A investigação está sendo conduzida pelo Ministério Público em conjunto com a Direção Central de Investigação (DICRIM) e a Politur. O objetivo é definir a área exata de busca e reunir informações sobre o desaparecimento.
Um cartaz de pessoa desaparecida descreve Sudiksha como tendo 1,60 m de altura, cabelos pretos e olhos castanhos. No momento do desaparecimento, ela usava um biquíni marrom, grandes brincos redondos, uma tornozeleira de metal na perna direita e várias pulseiras coloridas nos pulsos.
O caso tem repercutido na mídia internacional, com veículos como CNN e ABC News acompanhando os desdobramentos.
