
Na região de Itapetininga, Conchas é a cidade em situação mais alarmante, com mais de dois mil casos confirmados e três óbitos por causa da doença até quarta-feira (12). Procura por repelentes aumenta devido à alta nos casos de dengue no interior de SP
Com 2.130 casos de dengue e três mortes registradas até quarta-feira (12), Conchas (SP) é a cidade da região de Itapetininga com a maior incidência da doença. Como resultado, a procura por repelentes aumentou, e as farmácias já sentiram o impacto no movimento.
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Beatriz Fontanelli, proprietária de uma farmácia, conta que houve um aumento muito grande na procura em comparação ao mesmo período do ano passado. Os clientes encontram diferentes opções de repelentes disponíveis nas prateleiras, alguns com duração prolongada de mais de 10h, enquanto outros são mais indicados para gestantes e bebês.
“Tem alguns repelentes no mercado que a aplicação é recomendada a cada 4 horas, outros a cada 8 horas e de até 12 horas. É muito importante seguir a recomendação do fabricante para se prevenir nesse momento”, afirma Beatriz.
Versões de repelente em loção, spray e até a mais comum, em creme, facilita na hora da aplicação e ajuda na prevenção da doença
Reprodução/TV TEM
A secretária de Saúde de Conchas, Marlene Gazonato, explica que a orientação para a população tem sido sempre procurar atendimento médico, como o pronto-socorro ou o dengário, um novo espaço criado exclusivamente para atender pacientes suspeitos ou diagnosticados com a doença.
“Procure o mais rápido possível, não espere agravar porque essa variante da dengue tem trazido complicações repentinas e, neste caso, a gente pede a transferência para os nossos serviços de referência, mas nem sempre dá para conter o óbito”, continua.
Recomendação é procurar atendimento médico assim que os primeiros sintomas da dengue aparecerem
Reprodução/TV TEM
Familiares de Vera Lúcia da Silva estão com dengue e, por isso, a atenção é redobrada, se prevenindo como podem. “A gente compra repelente para a minha mãe, que tem 90 anos, passa de manhã e à tarde, a gente cuida dela”, reforça.
Em outra farmácia da região, o repelente é o produto mais vendido nas últimas semanas. Devido à procura, os valores podem subir, dependendo de qual tipo de produto o cliente escolha.
“Produtos com longa duração tendem a ser um pouco mais caro. Já outros têm um custo mais barato que dá para atender toda a população”, afirma Rodrigo Cirino, representante da unidade.
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Reprodução/TV TEM
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