
Parto de emergência ocorreu neste sábado, 15, em Belém. Por pouco a mãe não dá à luz dentro do carro. Isaías Gabriel com os profissionais que ajudaram no parto, já no pronto socorro, em Belém.
Divulgação
Layane de Kássia do Nascimento Pinto, de 17 anos, deu à luz ao Isaías Gabriel em um parto de emergência que começou dentro do carro, em frente ao pronto socorro Dr. Roberto Macedo (PSRM), em Belém, neste sábado (13), dia em que faria o chá de bebê da criança.
A avó de Layane, Rubenita Souza, contou que a neta estava nos preparativos para a celebração quando foi surpreendida pelas fortes contrações. Elas moram no Tapanã, periferia da capital, e o parto seria no Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, distrito de Belém, mas Isaías “não quis” esperar.
Layane a avó foram para a unidade de saúde pública mais próxima, o PSRM, que fica na avenida Augusto Montenegro. No veículo da família, em frente ao hospital, Layane iniciou o trabalho de parto com auxílio da própria avó.
“Ele começou a apresentar sinais que nasceria dentro do carro, justamente na frente do pronto socorro. Então, entramos no hospital, para que o meu bisneto chegasse ao mundo”, contou Rubenita que agora é bisavó.
O médico Mateus Caldas, de plantão no PSRM, detalhou que soube do caso por meio de um dos maqueiros e atendeu a paciente.
“Quando a mãe chegou na sala de emergência, que dá acesso à sala vermelha, eu verifiquei que a criança já tinha nascido e o parto já estava em etapa de dequitação, que é a expulsão da placenta.”
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Isaías nasceu com 3.214 kg e 48 centímetros. Após o parto, já no leito, Mateus percebeu que a criança, apesar de nascer saudável, estava ligada ao cordão umbilical com a placenta, o que pode causar icterícia neonatal e ocasionar internação após o nascimento. O corte necessário foi feito e Isaías prosseguiu para os cuidados no local, assim como a mãe, conforme o médico informou.
“Solicitei que ela (a criança) fosse enviada para um berço aquecido na UTI Pediátrica. A mãe foi levada para a sala vermelha para os cuidados devidos e também para terminar a dequitação, que é a retirada da placenta. Não houve sangramento pós-parto, e após todas as avaliações necessárias, mãe e bebê foram referenciados para o Hospital Abelardo Santos, para que houvesse continuidade da assistência pós-parto”, completou Mateus.
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