
Conhecida como a doença do carrapato, essa condição em pets é mais comum e perigosa do que parece. Por isso, segundo especialistas, é preciso ficar atento às causas e sintomas.

A doença do carrapato pode ter sintomas perceptíveis ou não pelos tutores – Foto: Divulgação/Freepik/ND
O que é a doença do carrapato
A doença do carrapato se divide em três diferentes tipos: erliquiose, babesiose e anaplasmose.
De acordo com a Dra. Jacqueline Abrahão, a doença é transmitida para os pets pela picada do carrapato marrom (Rhipicephalus Sanguineus).
Caso não tratada, a infecção pode levar o animal à morte. Entre os três tipos da doença, existem diferentes bactérias causadoras:
- Erliquiose: causada pela bactéria do gênero Ehrlichia;
- Babesiose: causada pelo protozoário Babesia Canis;
- Anaplasmose: causada pela bactéria Anaplasma.
Humanos podem pegar a doença
Apesar da doença do carrapato não ser contagiosa para humanos, existem outras doenças transmitidas pelos carrapatos que pessoas também pode pegar, como a febre maculosa.
Sintomas
Entre os principais sintomas da doença do carrapato, estão:
- Perda de peso;
- Falta de apetite;
- Apatia;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas pelo corpo e etc.
Fases da infecção
Existem diferentes fases da doença: subclínica, aguda e crônica. A fase subclínica apresenta sintomas sutis e, caso a doença não seja combatida pelo organismo do animal, evolui para a fase aguda.
Na fase aguda, os sintomas já são mais perceptíveis. Ao chegar na fase crônica, os sintomas podem ser mais graves, com hemorragias, outras infecções e redução dos glóbulos brancos, que fazem a defesa do organismo.
Leve o animal no veterinário
De acordo com o Ministério da Saúde, quanto mais cedo tratada, menores são as chances dos sintomas da doença se agravarem. Por isso, no primeiro sinal, é preciso levar o animal de estimação ao veterinário.
Com o diagnóstico, dependendo da gravidade, o pet pode levar de três a oito semanas para se recuperar. Na maioria dos casos, os profissionais recomendam o uso de antibióticos e vitaminas para tratar a doença.

É preciso levar o pet para consultas regulares no veterinário – Foto: Divulgação/Freepik/ND