
Instituição havia emitido uma nota pública, neste mês de março, alertando contra esse golpe. Suspeito foi encontrado com submetralhadora e porções de drogas. Computadores, celulares e uma submetralhadora foram apreendidos com o suspeito
Divulgação/Polícia Civil
Um homem de 26 anos foi preso, na cidade de São Paulo, suspeito de aplicar golpes contra assistidos da Defensoria Pública do Rio Grande do Norte e clientes de advogados privados. A instituição havia emitido uma nota pública, neste mês de março, alertando contra esse golpe.
O homem foi preso na manhã de sexta-feira (21) em uma operação conjunta entre as polícias civis do Rio Grande do Norte e de São Paulo. Segundo a polícia, pelo menos 17 pessoas foram vítimas do criminoso e tiveram prejuízos financeiros, além de abalos emocionais decorrentes do golpe.
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O suspeito usava falsas identidades de defensores públicos do RN e advogados para convencer as vítimas a realizarem transferências bancárias, alegando liberação de valores judiciais.
O suspeito foi encontrado pelos policiais com:
diversos aparelhos celulares;
notebook e chips de linhas telefônicas;
uma balaclava;
porções de drogas e uma balança de precisão;
uma submetralhadora.
Por conta do material encontrado com ele, o suspeito também foi autuado em flagrante pela prática dos crimes de receptação, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo.
A polícia também constatou que contra o homem havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo com uso de arma de fogo.
Como ele atuava?
De acordo com as investigações, o suspeito acessava indevidamente processos judiciais no sistema interno da Justiça, utilizando indevidamente um token profissional.
Com base nas informações sigilosas dos autos, entrava em contato com as vítimas através de um aplicativo de mensagens.
Os acessos indevidos foram identificados pela Polícia Civil, que descobriu que eles eram vinculados a um único cadastro profissional.
A Polícia Civil, então, conseguiu identificar que o criminoso – que ainda estava em contato com algumas vítimas – estava em São Paulo.
O homem foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que já era condenado por outro crime, vai cumprir, inicialmente, 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Quem participou da ação
A investigação foi conduzida por policiais civis da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP).
A ação contou ainda com o apoio do Setor de Investigações Gerais da Delegacia Seccional de Polícia de Mogi das Cruzes (PCSP), responsável por realizar a prisão.
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