
Novas informações sobre o caso do pai que sequestrou a filha em Blumenau, no Vale do Itajaí, revelam que os dois foram localizados no Rio de Janeiro após denúncias de moradores da Rocinha, comunidade onde a menina era escondida.

Localização do pai que sequestrou a filha em SC foi denunciada por comunidade da Rocinha – Foto: Divulgação/ND
O caso repercutiu nacionalmente na última semana. O pai, Anderson Rafael Hasse, de 40 anos, chegou a enviar um vídeo para o Cidade Alerta momentos antes de ser preso, alegando que iria se entregar para as autoridades.
Para a NDTV Record de Blumenau, o delegado do Rio de Janeiro, Diego Salarini, confirmou que o homem foi levado para a Delegacia de Polícia depois de ser localizado e capturado, após uma denúncia anônima.
“Creio que imaginou que lá não seria preso, por se tratar de uma comunidade de difícil acesso”, disse o delegado, que enfatizou que o caso da menina de 8 anos, sequestrada em Blumenau, repercutiu na comunidade da Rocinha.
Conforme a polícia carioca, eles não possuíam informações sobre o caso. Contudo, com a denúncia da comunidade, chegaram até Anderson, que segue preso temporariamente após passar por audiência de custódia.
Ao ND Mais, o delegado responsável pelo caso em Blumenau, Bruno Fernando, informou que até o início da tarde desta segunda-feira (24), a menina seguia acolhida no abrigo no Rio de Janeiro, aguardando a autorização judicial para ser buscada pela mãe.
A Polícia Civil catarinense representou pela prisão temporária de Anderson pelos crimes de sequestro, cárcere privado e desobediência.
Relembre o caso do pai que sequestrou a filha em Blumenau
A menina deveria ter sido entregue à mãe em 5 de março, o que não aconteceu. Anderson teve a guarda da criança por três anos, mas acabou perdendo em 2023.
Desde então, ele tinha o direito a ver a filha a cada 15 dias, como determinado pelo Poder Judiciário. Ele buscou a menina no dia 28 de fevereiro e deveria tê-la entregue no dia 5 de março, na escola onde ela estuda.

Pai que sequestrou a filha segue preso no RJ – Foto: Arquivo pessoal/ND
A mãe, Mariane de Freitas, relatou que foi buscar a filha, mas não a encontrou. Ela então tentou entrar em contato com o ex-companheiro, que não atendeu as ligações ou respondeu mensagens.
O último local onde pai e filha tinham sido vistos, antes do caso chegar à polícia, tinha sido no dia 1º de março, quando foram deixados por um motorista de aplicativo no Morro do Baú, em Ilhota, com malas e uma caixa de som.