Segundo mães dos internos, confusão foi motivada por falta de comida. Segundo Seape, por agora terem mais de 18 anos, jovens vão ficar presos na Papuda. Jovens colocam fogo em corredor de unidade de internação no DF
Três jovens da Unidade de Internação de Santa Maria, no Distrito Federal, colocaram fogo em um corredor usando espuma de colchões, na última quinta-feira (20). Segundo as mães dos internos, a confusão foi motivada por falta de comida e porque os jovens foram agredidos pelos agentes (veja detalhes abaixo).
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“Meu filho tinha relatado para mim que eles estavam com fome, sem alimentação, o dia todo”, disse uma das mães, que preferiu não se identificar, à TV Globo.
Um vídeo gravado na unidade mostra o início do fogo (veja vídeo acima). Havia muita fumaça, e é possível ouvir barulhos vindos das celas. Um dos agentes gritou: “Vão descer para Papuda!”
A Vara de Execução de Medidas Socioeducativas informou que não há registros de reclamações sobre a quantidade de alimentos ou mesmo sobre o não fornecimento na unidade.
Os jovens foram levados para a delegacia e presos em flagrante. Como agora têm mais de 18 anos, eles foram encaminhados para a Papuda. Em nota, a Secretaria de Justiça (Sejus) informou que os responsáveis pelos jovens foram avisados do ocorrido tanto pela delegacia quanto pela equipe da unidade de internação.
Na audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva. Os jovens de 18, 19 e 20 anos podem responder pelos crimes de ameaça, dano ao patrimônio publico, resistência e desacato.
O Sindicato dos Agentes Socioeducativos disse que, apesar do déficit de servidores que impacta o sistema socioeducativo, a equipe de plantão no dia da confusão tinha uma quantidade de agentes considerada adequada.
Agressões
Os jovens alegaram que foram agredidos por agentes. Por isso, foram encaminhados ao IML para fazer exame de corpo de delito. Segundo o laudo, as lesões são compatíveis com o relatado pelos jovens.
Entretanto, o exame aponta que as lesões também poderiam decorrer de outras formas de ação contundente, “cuja dinâmica não seria passível de ser estabelecida por um laudo de lesões corporais e dependeria de outros elementos de prova”.
A respeito da possibilidade de ocorrência de tortura, o laudo diz que não há elemento pericial que permita confirmar ou afastar a sua ocorrência.
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A Vara de Execução de Medidas Socioeducativas informou que não há registros de reclamações sobre a quantidade de alimentos ou mesmo sobre o não fornecimento na unidade.
Os jovens foram levados para a delegacia e presos em flagrante. Como agora têm mais de 18 anos, eles foram encaminhados para a Papuda. Em nota, a Secretaria de Justiça (Sejus) informou que os responsáveis pelos jovens foram avisados do ocorrido tanto pela delegacia quanto pela equipe da unidade de internação.
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O Sindicato dos Agentes Socioeducativos disse que, apesar do déficit de servidores que impacta o sistema socioeducativo, a equipe de plantão no dia da confusão tinha uma quantidade de agentes considerada adequada.
Agressões
Os jovens alegaram que foram agredidos por agentes. Por isso, foram encaminhados ao IML para fazer exame de corpo de delito. Segundo o laudo, as lesões são compatíveis com o relatado pelos jovens.
Entretanto, o exame aponta que as lesões também poderiam decorrer de outras formas de ação contundente, “cuja dinâmica não seria passível de ser estabelecida por um laudo de lesões corporais e dependeria de outros elementos de prova”.
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