Ipespe: para 47%, Tarcísio de Freitas não seria bom presidente

O governador de São Paulo,Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) não seria um bom presidente para 47% dos entrevistados na recente pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Politicas e Econômicas (Ipespe) como os nomes de maior potencial de serem bons presidentes.

A pesquisa inédita, batizada pelo Instituto de “ranking de presidenciabilidade”, foi divulgada nesta quinta-feira (27) pela CNN Brasil.

A taxa dos que não conhecem o governoador o suficiente é significativa, com 16%, e outros 2% não responderam.

O primeiro lugar na pesquisa é de Lula. Segundo os números do Ipespe, para 40% dos brasileiros, Lula seria um bom presidente caso fosse reeleito em 2026, enquanto 57% responderam que não seria.

O petista é o nome do levantamento com maior índice de respostas positivas, mas tem saldo negativo de 17 pontos – todos os presidenciáveis listados registram mais respostas negativas do que positivas.

Apenas 3% dos entrevistados disseram não conhecer Lula o suficiente ou não responderam.

Aprovação e rejeição

Os percentuais obtidos por Lula são muito próximos dos índices de aprovação do governo medidos pelo Ipespe.

No atual levantamento, 54% dos brasileiros desaprovam a gestão do petista, ante 41% que aprovam.

O instituto mostra que Lula obtém saldo positivo nesse quesito apenas entre os mais jovens (16 a 24 anos) e os eleitores do Nordeste, e situação de empate técnico entre as mulheres e os que têm renda até 2 salários mínimos. Em todos os demais segmentos, a desaprovação supera a aprovação.

A sequência do ranking traz no top 5, por ordem de maior percentual de respostas afirmativas: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 33%; o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com 30%; e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 28%, em situação de empate técnico com o parlamentar.

Os demais cinco nomes são o ex-ministro Ciro Gomes (PDT); os governadores do Paraná, Ratinho Jr (PSD), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União); o empresário Pablo Marçal (PRTB) e o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB).

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