
Mulher de 30 anos e homem de 71 anos são investigados por tortura. Caso aconteceu em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Criança foi encontrada por policiais militares amarrada no quintal da residência
Reprodução/WhatsApp
O homem de 71 anos e a mulher de 30 anos presos em flagrante por tortura na segunda-feira (24), após a Polícia Militar (PM) encontrar uma criança de 4 anos amarrada no quintal de casa foram soltos pela Justiça depois de passarem por audiência de custódia na terça-feira (25). O casal é formado pela mãe e pelo padrasto da menina.
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O caso aconteceu em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, e é investigado pela Polícia Civil. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a liberdade foi concedida a partir do parecer favorável do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O casal responderá ao processo em liberdade, com a adoção das seguintes medidas cautelares:
Não se ausentar da comarca por mais de 30 dias, sem prévia comunicação e autorização;
Não mudar de endereço;
Comparecer a todos os atos do processo sempre que intimado;
Comparecer mensalmente em juízo para informar seu endereço e suas atividades;
Não se aproximar da vítima, mantendo-se a uma distância de 200 metros.
Relembre o caso
Criança foi encontrada amarrada no quintal de casa em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco
Uma menina de 4 anos foi encontrada amarrada no quintal da casa onde morava, em Goiana (veja vídeo acima);
Policiais militares encontraram a vítima deitada no chão, com uma espécie de fio prendendo o tornozelo dela a uma peça de madeira fixada na parede, em meio a restos de materiais de construção;
Durante a abordagem policial, a mulher confirmou que é a mãe da menina e negou que seu companheiro, também preso, fosse o pai;
Segundo a Polícia Civil, após o flagrante, a criança foi encaminhada a uma unidade hospitalar para receber atendimento médico;
O casal foi levado pela PM até a 8ª Delegacia da Mulher, em Goiana, onde o crime foi registrado;
Para preservar a identidade e dignidade da criança, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, os nomes da mãe e do padrasto da menina não foram divulgados.
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