
Segundo a polícia, um dos presos era chefe de uma quadrilha especializada em roubo de caminhonetes em Rondônia e no Acre. Os dois tinham mais de 10 mandados de prisão em aberto. Polícia prende foragidos condenados a mais de 1.000 anos de prisão
Divulgação/PM
Dois foragidos da justiça, condenados a penas que somam mais de 1.000 anos de prisão, foram presos em Riberalta, na Bolívia, durante a Operação Fronteira Segura. Os dois tinham mais de 10 mandados de prisão em aberto, e um deles estava na Lista Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), que reúne os criminosos mais procurados do mundo.
De acordo com a Polícia Militar (PM), um dos presos era chefe de uma quadrilha especializada em roubo de caminhonetes em Rondônia e no Acre. Segundo as investigações, os veículos eram levados ilegalmente para a Bolívia, onde eram vendidos, desmontados para a comercialização de peças ou trocados por drogas no tráfico internacional.
Ainda segundo a polícia, um dos presos estava foragido há 10 anos e vivia na Bolívia com identidade falsa e dupla nacionalidade. O outro, natural do Acre, também era considerado muito perigoso e estava na Lista Vermelha da Interpol.
A prisão foi realizada em parceria entre o Ministério da Justiça do Brasil e o Governo de Rondônia. A captura mobilizou diversas unidades especializadas da Polícia Militar de Rondônia, incluindo o Batalhão de Polícia Militar de Fronteira (BPFRON), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Policiamento de Choque (BPCHOQUE) e o Pelotão de Operações com Cães.
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Após 10 anos foragido no país vizinho, um dos criminosos foi localizado em território boliviano, onde vivia sob identidade falsa e possuía dupla nacionalidade.
O segundo foragido, natural do Acre, também era considerado de alta periculosidade e estava inserido na Lista Vermelha da INTERPOL.
A extradição dos criminosos para o Brasil está em andamento, e ambos deverão cumprir as penas impostas pela Justiça brasileira.
A Operação Fronteira Segura segue em andamento com o objetivo de combater o crime organizado na região de fronteira.