

A profissional explica que ajustes na alimentação podem melhorar a ovulação e aumentar as chances de engravidar – Foto: Divulgação/Cristine Volkmann Leite
Engravidar nem sempre é simples. Para muitas mulheres, a tentativa envolve exames, mudanças de rotina e, em muitos casos, frustrações silenciosas. Porém, um fator muito importante costuma ser deixado de lado nesse processo: a nutrição.
Você sabia que o seu estado nutricional influencia diretamente o seu equilíbrio hormonal? Ajustar a sua alimentação, repor carências nutricionais e suplementar os ativos certos melhoram significativamente o seu perfil hormonal, impactando positivamente no seu envelhecimento ovariano e na qualidade dos óvulos.
E é essa conexão entre nutrição e fertilidade que norteia o trabalho da nutricionista catarinense Cristine Volkmann Leite. Ela alia conhecimento técnico e experiência pessoal para acompanhar mulheres que buscam respostas além dos protocolos tradicionais.
Em 2019, a profissional começou a se aprofundar no estudo da nutrição voltada à fertilidade, motivada pela própria experiência. Foi estudando e entendendo como a Programação Metabólica para engravidar poderia impactar sua saúde reprodutiva, que ela conseguiu realizar o sonho de ser mãe.
A partir dessa vivência, Cristine criou protocolos personalizados, focando no equilíbrio hormonal, na regulação do ciclo e na melhora da qualidade da ovulação. Ela defende que, ao corrigir carências nutricionais, o corpo pode retomar suas funções naturais e criar um ambiente mais propício para a gestação.
“Uma mulher jovem vai ser fértil. Se ela não é fértil, tem alguma questão. E até mesmo as mulheres com idades mais avançadas, quando realizamos os ajustes necessários, aumentamos significativamente as chances de um resultado positivo. Minhas pacientes, 30 dias após o início do protocolo, já notam uma grande diferença no primeiro ciclo menstrual, percebendo melhora na ovulação e sentindo alívio na TPM. Geralmente, elas engravidam de 6 meses a no máximo 10 meses após o início do tratamento” – explica.
A nutrição como aliada da saúde hormonal

Após superar desafios para engravidar, a nutricionista agora ajuda outras mulheres com abordagens nutricionais – Foto: Divulgação/Cristine Volkmann Leite
A nutrição tem um papel fundamental na regulação hormonal e na fertilidade. Quando o corpo recebe os nutrientes certos, ele encontra seu equilíbrio, e as chances de uma ovulação saudável aumentam.
Mas vai muito além disso, os ajustes nutricionais necessários impactam diretamente na qualidade da progesterona, hormônio tão importante no início da gestação, assim como também na espessura ideal do endométrio.
Cristine explica que muitas mulheres convivem com desequilíbrios hormonais que podem passar despercebidos, como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) ou endometriose – esses distúrbios muitas vezes dificultam a ovulação, comprometem a qualidade dos óvulos e geram prejuízos para todo o metabolismo feminino, aumentando inclusive as chances de abortamento no primeiro trimestre.
O tratamento nutricional, portanto, vai além de uma simples dieta, ele pode transformar a saúde hormonal de forma significativa, com foco no equilíbrio do organismo.
Na endometriose, por exemplo, a nutricionista destaca a importância de uma dieta anti-inflamatória, rica em ômega-3, cúrcuma e azeite de oliva, que ajudam a reduzir a inflamação no corpo.
Alimentos com alto teor de fibra, como grãos integrais, frutas e vegetais, também são essenciais para regular os hormônios e melhorar o funcionamento intestinal, já que muitas mulheres com essa condição enfrentam dificuldades nesse aspecto.
Baixa progesterona em mulheres: um impacto na fertilidade e qualidade de vida
A progesterona é um hormônio essencial para a saúde reprodutiva feminina, especialmente no processo de ovulação e na manutenção da gravidez. Quando seus níveis estão baixos, pode haver dificuldades na ovulação, o que pode resultar em ciclos menstruais irregulares e problemas para engravidar.
A progesterona ajuda a preparar o útero para a implantação do embrião, e a deficiência desse hormônio pode aumentar o risco de aborto espontâneo. A Programação Metabólica para engravidar desempenha um papel crucial no equilíbrio hormonal. Uma alimentação rica em nutrientes como zinco, magnésio, ácidos graxos essenciais e vitaminas do complexo B pode ajudar a regular os níveis de progesterona.

O trabalho de Cristine Volkmann Leite destaca a importância de olhar para a saúde reprodutiva de forma integral – Foto: Divulgação/Cristine Volkmann Leite
Alimentos como abacate, peixes ricos em ômega-3, nozes e legumes verdes são benéficos para a produção hormonal. O estresse, uma dieta pobre e o excesso de substâncias como cafeína e álcool também podem afetar negativamente a produção de progesterona.
Para as mulheres que buscam engravidar é primordial ajustar a alimentação e investigar as reservas nutricionais. Dessa forma é possível melhorar a fertilidade da mulher e garantir uma gestação mais segura, com um risco menor de abortamento.
O papel da testosterona na fertilidade das mulheres:
A testosterona, embora seja amplamente associada ao sexo masculino, também desempenha um papel importante na fertilidade feminina. Quando está baixa, pode afetar a libido, a ovulação, a qualidade dos óvulos e até causar sintomas como cansaço extremo, acne e queda de cabelo.
A baixa testosterona nas mulheres pode ser causada por diversos fatores como problemas na tireoide, estresse crônico, má qualidade de sono e até o uso de alguns medicamentos. Para modular esse desequilíbrio, a profissional recomenda diversas alterações na dieta e suplementação.
Ela também orienta sobre a importância de adotar uma rotina equilibrada, com sono adequado e exercícios físicos que envolvam força e resistência, essenciais para a produção de testosterona. Dessa forma, o corpo encontra um equilíbrio hormonal mais saudável, o que pode melhorar significativamente as chances de engravidar.
Fertilidade masculina também merece atenção
Muitas vezes, o foco da fertilidade recai apenas sobre a mulher, mas a saúde reprodutiva masculina também é fundamental. Quando um casal enfrenta dificuldades para engravidar, é essencial que ambos passem por uma avaliação nutricional.
A nutricionista Cristine Volkmann Leite passou a atender os maridos de suas pacientes, com o objetivo de investigar possíveis deficiências e desequilíbrios hormonais que possam comprometer a fertilidade masculina. E a nutrição desempenha um papel fundamental na qualidade, quantidade e motilidade dos espermatozoides.
Ela explica que nutrientes como zinco, vitamina C, ômega-3 e selênio são essenciais para melhorar a qualidade espermática. Além disso, o alto consumo de açúcar e alimentos processados pode afetar diretamente a saúde reprodutiva masculina, causando resistência à insulina e reduzindo a fertilidade.
Com ajustes alimentares simples, a fertilidade masculina pode ser otimizada, o que, em conjunto com o acompanhamento nutricional da mulher, aumenta consideravelmente as chances de uma gestação bem-sucedida.
A fertilidade começa com o equilíbrio do corpo
O trabalho de Cristine Volkmann Leite destaca a importância de olhar para a saúde reprodutiva de forma integral. Ela acredita que a nutrição tem um papel central nesse processo, mas também ressalta a importância do acompanhamento médico e de um tratamento personalizado.
Com base no conhecimento técnico e na experiência pessoal, a profissional busca devolver ao corpo feminino e masculino os recursos necessários para que a fertilidade se manifeste de forma natural.
Além disso, a nutricionista também criou diversos e-books sobre como a nutrição pode aumentar as chances de engravidar, auxiliar no tratamento da SOP, diminuir a queda de cabelo, entre outros.
Para saber mais sobre os produtos digitais e agendar uma consulta, acesse o Instagram da Cristine @cristinevolkmann e acesse o site cristinevolkmann.com.br para mais informações.