Na proposta de recuperação judicial do Figueirense, o estádio Orlando Scarpelli não está incluído como garantia. Apenas o terreno do ginásio Carlos Alberto Campos, além de alguns objetos (cadeiras, computadores, etc) e passe de atletas, totalizam pouco mais de R$ 17 milhões.
Estádio Orlando Scarpelli não está no processo – Foto: Jorge Jr./ND
Ou seja, caso os credores não aceitem o plano apresentado e seja decretada a falência do clube, o maior patrimônio da instituição não será leiloado.
O estádio está atrelado ao CNPJ da SAF. A estratégia é clara: forçar que os advogados aceitem a proposta apresentada para resolver o quanto antes essa questão jurídica que afeta o desempenho esportivo.
Decisão do futuro do Figueirense adiada
A primeira assembleia para analisar o processo de recuperação judicial alvinegro não teve quórum. A defesa dos credores pretende ganhar mais tempo para estudar a proposta do Figueira.
A segunda chamada está marcada para a próxima quarta-feira (18), quando a RJ será votada, independentemente do número de presentes na reunião.
Assembleia dos credores ficou para a segunda chamada – Foto: Reprodução/ND
Para aprovação, o clube precisa obter a maioria dos votos favoráveis. Se a proposta for rejeitada, enfrentará a falência, e um administrador será nomeado para vender os bens e quitar as dívidas. Como citamos acima, na pior das hipóteses, acaba a Associação e a LTDA; o Figueirense SAF continua ativo sem impeditivo legal.
