Gangue de supremacistas brancos é alvo de operação antidrogas nos EUA

(Arquivo) Um arsenal de armas ilegais e drogas potentes, entre elas o fentanil, foi apreendido em operações simultâneas contra os Peckerwoods do Vale de San FernandoPatrick T. Fallon

Patrick T. Fallon

Dezenas de integrantes de uma gangue violenta de supremacistas brancos foram acusados nesta quarta-feira de comercializar drogas no estado americano da Califórnia, no que o governo dos Estados Unidos considerou um duro golpe contra uma organização criminosa neonazista.

Um arsenal de armas ilegais e drogas potentes, entre elas o fentanil, foi apreendido em operações simultâneas contra os Peckerwoods do Vale de San Fernando, gangue que atua perto de Los Angeles.

“A ideologia violenta dos supremacistas brancos Peckerwood e sua extensa atividade criminosa ameaçam a nossa comunidade”, disse o procurador americano Martin Estrada. “Ao supostamente se envolverem com tudo, desde tráfico de drogas até crimes com armas de fogo, roubo de identidade, fraudes relacionadas à Covid, e com sua aliança com uma gangue neonazista das prisões, os Peckerwoods são uma força destrutiva.”

A acusação de um grande júri, tornada pública hoje, relaciona 68 pessoas a uma série de crimes federais, entre eles associação criminosa, tráfico de drogas, fraude e crimes com armas de fogo.

Segundo a acusação, os Peckerwood recebem ordens da Irmandade Ariana, gangue supremacista branca presente nas prisões da Califórnia, e têm um acordo com a máfia mexicana, também com presença nas prisões, que controla boa parte das gangues latinas no estado.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick B. Garland, classificou a operação do Departamento de Justiça como “um golpe decisivo”.

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