A prática da ‘regra das 5 horas’, adotada por grandes líderes globais como e Elon Musk e Bill Gates, defende a dedicação de até cinco horas semanais para aprender algo novo. A técnica, além de melhorar a capacidade cognitiva e a memória, também promove a liberação de dopamina, hormônio essencial para impulsionar a busca por novos objetivos e o envelhecimento saudável, retardando o declínio mental.
A ‘regra das 5 horas’ consistem em dedicar até cinco horas por semana para aprender coisas novas. Isso porque quem cultiva a “curiosidade consciente” fortalece a memória e o desenvolvimento do cérebro, mas também desenvolve a capacidade de aprender mais rápido com o tempo.
Além disso, algo vital é gerado ao adquirir um novo conhecimento: a dopamina, hormônio que impulsiona a perseguir e alcançar objetivos.
O tipo de conhecimento adquirido não é o que importa, mas sim, o ato de aprender. Seja estudando um novo idioma, lendo artigos científicos ou assistindo documentários sobre diversos temas, o aprendizado em si é o que gera melhorias significativas no desempenho .
“Pessoas de sucesso reservam pelo menos uma hora por dia ou 5 horas por semana para atividades que podem ser classificadas como práticas de aprendizagem deliberadas”, disse o fundador da Empact, Michael Simmons. Segundo o empresário, a técnica é compartilhada por nomes como Bill Gates, Barack Obama , Mark Zuckerberg e Elon Musk.
A ‘regra das 5 horas’: conhecimento que gera saúde
Instituições globais, como a ONU (Organização das Nações Unidas) e UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), têm promovido a ideia de que o aprendizado constante e a curiosidade ativa são cruciais para o desenvolvimento cognitivo.
A neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e formar novas conexões neurais, é fortalecida quando nos engajamos continuamente em atividades que estimulam o aprendizado e a curiosidade.
Com o tempo, ao aplicar a ‘regra das 5 horas’, o cérebro não só melhora sua função de memória, mas também aprende a assimilar informações de forma mais eficiente, facilitando a aprendizagem futura.
Isso está relacionado à “teoria do enriquecimento cognitivo”, que defende que atividades intelectualmente estimulantes ajudam a criar reservas cognitivas que podem proteger contra o declínio mental com o passar dos anos.
Um estudo publicado na Nature, por exemplo, reforça a importância da aprendizagem contínua em manter e aprimorar as funções cognitivas.
Além disso, a busca por conhecimento constante também contribui para um envelhecimento mais saudável, promovendo resiliência mental e retardando o surgimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.