O que fazer em Joinville no final de semana

O que fazer em Joinville no final de semana? Se esta é sua pergunta, fizemos um roteiro com as principais atrações da cidade mais populosa de Santa Catarina para você desbravar no sábado e no domingo.

Vista área da região central de Joinville. Na foto, aparecem várias construções e prédios altos. No canto direito da foto, o Rio Cachoeira. Ao fundo, alguns morros e montanhas verdes.

Vista aérea da região central de Joinville  – Foto: Visite Joinville/Divulgação

Organizamos o roteiro considerando a proximidade entre os locais e horários de funcionamento, contemplando a cultura, a natureza e a gastronomia da cidade. Especialmente no sábado, a dica é acordar cedo, vestir-se de forma confortável e colocar um tênis no pé. Há muito chão pela frente.

Abaixo, confira o que fazer em Joinville no final de semana.

O que fazer em Joinville no sábado

O primeiro dia do roteiro o que fazer em Joinville concentra as principais atrações turísticas da região central do município do Norte de SC. Você irá sair do Centro apenas no horário do almoço, para conhecer o bairro Espinheiros, com um estilo mais “praieiro”. A ordem das atrações considera a proximidade entre elas e seus horários de funcionamento.

O roteiro de manhã

Um dos lados da estrutura do mirante dá vista para parte da área urbana de Joinville e para a Baía da Babitonga - Prefeitura de Joinville/Divulgação

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Um dos lados da estrutura do mirante dá vista para parte da área urbana de Joinville e para a Baía da Babitonga – Prefeitura de Joinville/Divulgação

O Zoobotânico é a segunda parada do roteiro, para um descanso no gramado de frente para o lago - Solo Tudo/Divulgação ND

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O Zoobotânico é a segunda parada do roteiro, para um descanso no gramado de frente para o lago – Solo Tudo/Divulgação ND

O Museu Arqueológico do Sambaqui guarda artefatos e ossadas de povos originários de Joinville e região - Credito Rogério da Silva/Secom

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O Museu Arqueológico do Sambaqui guarda artefatos e ossadas de povos originários de Joinville e região – Credito Rogério da Silva/Secom

Obra do artista Juarez Machado, na escadaria do Centreventos Cau Hansen - Divulgação PMJ

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Obra do artista Juarez Machado, na escadaria do Centreventos Cau Hansen – Divulgação PMJ

O Museu Nacional da Imigração e da Colonização é um dos principais espaços de memória em Joinville, que guarda parte da história da imigração e colonização de Santa Catarina - Rogério da Silva/Secom

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O Museu Nacional da Imigração e da Colonização é um dos principais espaços de memória em Joinville, que guarda parte da história da imigração e colonização de Santa Catarina – Rogério da Silva/Secom

1. Comece o roteiro pelo Mirante do Morro da Boa Vista, localizado na Rua Pastor Guilherme Rau, no bairro Saguaçu. O acesso é gratuito e funciona todos os dias, das 5h30 às 20h30. A subida só é permitida a pé ou de bicicleta.

Pode subir de carro quem está conduzindo uma pessoa com deficiência. Outra opção é ir de ônibus, que sai do Terminal Central (a 1,5 km) e custa R$ 5,50 por pessoa. Para quem for de carro, o veículo deve ficar estacionado em ruas próximas ao portal de entrada.

2. O passeio pelo mirante pode levar de 1h30 a 2 horas (são cerca de 40 minutos para subir). Na descida, faça uma pausa no Parque Zoobotânico. O espaço gramado, com lago, trilhas, brinquedos para crianças e várias espécies de animais funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, com acesso gratuito.

3. Saindo do parque, continue descendo a pé em direção à Rua Dona Francisca até o Museu Arqueológico do Sambaqui. São apenas 800 metros de distância.

Ali, há um acervo de peças dos primeiros povos que ocuparam a região de Joinville, há mais de cinco mil anos. Por meio de recursos multimídia, é possível entender como foi o processo de arqueologia que descobriu esses materiais e onde ficam os sambaquis na cidade. A entrada é gratuita e o espaço funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 16h.

4. Ao sair do museu, pegue à esquerda, em direção à Avenida José Vieira (conhecida como Beira-Rio, por conta do Rio Cachoeira que corre ao meio da via).

Em 400 metros, você chegará ao Centreventos Cau Hansen, onde ocorre o famoso Festival de Dança de Joinville. Ali, vale tirar fotos na escadaria de entrada, onde há uma obra composta por 963 peças cerâmicas pintadas à mão pelo artista joinvilense Juarez Machado. Ao lado do Cau Hansen fica a Escola do Teatro Bolshoi, aberta a visitas guiadas de segunda a sexta-feira, às 10h e às 14h30 ao custo de R$ 30.

5. Do Centreventos Cau Hansen, o próximo destino é o Museu Nacional de Imigração e Colonização, a cerca de 20 minutos a pé. Localizado na Rua Rio Branco, 229, o palacete branco é um dos cartões-postais de Joinville, assim como a Rua das Palmeiras que fica bem em frente.

O espaço de memória guarda documentos, fotografias e mobiliários que contam parte da história da colonização da cidade. Também é possível visitar uma casa enxaimel toda mobiliada como nos tempos da imigração. Vale muito a visita, que é gratuita, e pode ser feita de terça a domingo, das 10h às 16h.

O roteiro de tarde e de noite

A via gastronômica do bairro Espinheiros  - Divulgação/ND

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A via gastronômica do bairro Espinheiros – Divulgação/ND

Em Joinville, os empresários da via gastronômica do bairro Espinheiros costumam organizar uma festa na turística Porta do Mar - Visite Joinville/Divulgação

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Em Joinville, os empresários da via gastronômica do bairro Espinheiros costumam organizar uma festa na turística Porta do Mar – Visite Joinville/Divulgação

Instituto Juarez Machado é um dos espaços culturais sugeridos no roteiro do que fazer em Joinville - Juliano Cruz

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Instituto Juarez Machado é um dos espaços culturais sugeridos no roteiro do que fazer em Joinville – Juliano Cruz

Além de conhecer as exposições, o Museu de Arte de Joinville tem um jardim lindo a ser desfrutado - Prefeitura de Joinville/Divulgação ND

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Além de conhecer as exposições, o Museu de Arte de Joinville tem um jardim lindo a ser desfrutado – Prefeitura de Joinville/Divulgação ND

Galpão de exposição da  Associação de Artistas Plásticos de Joinville (AAPLAJ) - AAPLAJ/Divulgação

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Galpão de exposição da Associação de Artistas Plásticos de Joinville (AAPLAJ) – AAPLAJ/Divulgação

6. Saindo um pouco da região central de Joinville, a próxima parada será na via gastronômica do bairro Espinheiros, a cerca de dez quilômetros e 15 minutos de carro.

O bairro fica às margens da Lagoa Saguaçú e com vista para a Baía da Babitonga e representa um lado mais “praieiro” de Joinville. Ali, o forte são os restaurantes com pratos à base de peixes e frutos do mar, mas há também outras opções.

7. Após o almoço, a dica é passear pelo trapiche de madeira e ir até o final da via, onde fica o Porta do Mar, um espaço de contemplação para as águas calmas da baía. É ali no Espinheiros que atraca o Barco Príncipe, atração turística que vai até a vizinha São Francisco do Sul.

8. De volta à região central de Joinville, o próximo destino será o Instituto Internacional Juarez Machado, a 11 quilômetros de carro do bairro Espinheiros.

A sede do instituto é a antiga casa da família do artista joinvilense Juarez Machado. O local conta com exposições fixas e super coloridas de Juarez e também de artistas convidados.

É igualmente possível conhecer uma réplica de seu ateliê, em Paris, e caminhar pelo jardim do espaço. Está localizado na Rua Lages, 994, no bairro América, e funciona de terça-feira à sábado, das 9h às 18h, com entrada a R$ 10. Um passeio inspirador.

9. A próxima parada é em apenas 250 metros, no Museu de Arte de Joinville (MAJ). Outro local que reúne diferentes exposições instaladas em um casarão dos mais antigos da cidade e tombado como patrimônio estadual.

O museu é todo cercado por um amplo gramado, onde é possível sentar/deitar/fazer piqueniques e um lago. Por ali, com frequência ocorrem eventos e feiras criativas. O MAJ fica na Rua XV de Novembro, 1.400, bairro América. Abre de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, com entrada gratuita.

10. Basta atravessar a rua e você estará de frente para a Cidadela Cultural Antárctica, onde ficam os galpões da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote) e da Associação de Artistas Plásticos de Joinville (AAPLAJ).

Aberto à visitação aos finais de semana, das 14h às 18h, o galpão dos artistas plásticos conta sempre com novas exposições para conhecer e se inspirar. A entrada é gratuita. Vale conferir também a programação teatral do espaço na página da associação nas redes sociais.

11. O final do dia pede um happy hour ou um jantar na via gastronômica do Centro de Joinville. Ao longo de um quilômetro, a Rua Visconde de Taunay concentra vários bares e restaurantes, onde é possível comer sushi, pizzas, churrasco, comida australiana, mexicana e pratos tradicionais da imigração alemã.

O que fazer em Joinville no domingo

O turismo rural também é um ponto forte da cidade mais populosa de Santa Catarina. Por isso, o roteiro do segundo dia será dedicado a ele. O dia começará em um jardim que faz jus ao título do município como Cidade das Flores e seguirá por uma famosa estrada cercada por morros e banhada por rio. Confira o que fazer em Joinville no domingo!

O roteiro

O parque Hemero é a principal atração turística de flores o ano inteiro em Joinville  - Visite Hemero/Redes Sociais

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O parque Hemero é a principal atração turística de flores o ano inteiro em Joinville – Visite Hemero/Redes Sociais

O roteiro alternativo do que fazer em Joinville pode explorar a Estrada Bonita, principal destino rural da cidade - Markito/Santur/Divulgação/ND

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O roteiro alternativo do que fazer em Joinville pode explorar a Estrada Bonita, principal destino rural da cidade – Markito/Santur/Divulgação/ND

1. O dia começa no Hemero – Jardins como Arte (antiga Agrícola da Ilha), possivelmente um dos lugares mais fotografados de Joinville. A grande propriedade privada aberta ao público possui oito jardins completamente floridos e ornamentados, além de trilha ecológica, uma capela instalada em um amplo gramado, um café e uma loja de plantas.

Famoso por suas temporadas dos girassóis, quando eles “invadem” um dos jardins, a propriedade funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. A entrada custa R$ 40 por pessoa (tem também meia-entrada). O Hemero fica na Rua Tenente Antônio João, 4257, bairro Jardim Sofia.

2. Saindo dos jardins, o próximo destino é a Estrada Bonita, uma das principais rotas turísticas rurais de Joinville e com bastante influência da imigração alemã na cidade.

São cerca de 20 quilômetros do Hemero até o portal de entrada da via, às margens da BR-101, no distrito de Pirabeiraba. Dali “para dentro” são cinco quilômetros de extensão em uma estrada toda cercada por morros verdes e com estrutura de restaurantes, incluindo de gastronomia alemã, museus, propriedades com venda de produtos artesanais, banho de rio e até passeio de trator (aos domingos).

3. Do almoço ao horário do café colonial é possível aproveitar a Estrada Bonita e finalizar o roteiro do que fazer em Joinville em um final de semana.

O café colonial, bastante tradicional na cidade, pode ser substituído pelos pastéis de duas pastelarias muito famosas e conhecidas na região. Ambas (a Max Moppi e a Rio da Prata) também ficam no distrito de Pirabeiraba, a 10 km da estrada rural.

Ali, turistas encontram mais de 100 sabores (alguns bastante inusitados) para finalizarem a passagem pela cidade. Os estabelecimentos ficam a cinco minutos da BR-101.

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