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Você tem o hábito de contar os degraus da escada toda vez que sobe ou desce? Se o costume se tornar obsessivo ou até começar a se repetir em outras coisas, pode ser um sinal de alerta.
![Escadas Contar os degraus da escada toda vez que passa por uma pode ser um sinal de alerta](https://static.ndmais.com.br/2024/05/simpatia-das-sete-escadas-800x420.png)
Contar os degraus da escada toda vez que passa por uma pode ser um sinal de alerta – Foto: Freepik/Divulgação/ND
Conforme explica a psicóloga Maria Palau, isso pode ser sintoma de Aritmomania, uma forma de manifestação do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).
A principal característica da vertente do TOC é quando a pessoa não consegue parar de contar, seja objetos, ações ou qualquer outra coisa.
Indivíduos com o transtorno sentem uma necessidade incontrolável de contar, repetir números, ou realizar cálculos matemáticos em sua mente de forma obsessiva.
Isso pode ser uma forma de aliviar a ansiedade ou um pensamento intrusivo. Contudo, por mais que o ato traga um alívio momentâneo, ele pode aumentar o nível de angústia a longo prazo, já que reforça o ciclo de compulsão e obsessão característico do TOC.
Além disso, essa condição pode impactar severamente a qualidade de vida, dificultando a capacidade de realizar tarefas diárias, manter interações sociais e até mesmo desempenhar funções no trabalho.
![Ansiedade O hábito pode ser uma forma de aliviar a ansiedade](https://static.ndmais.com.br/2024/06/divertida-mente-2-ansiedade-800x335.jpeg)
O hábito pode ser uma forma de aliviar a ansiedade – Foto: Reprodução/Pixar/ND
Características principais da aritmomania, além de contar os degraus da escada:
- Contagem repetitiva de objetos, ações ou pensamentos;
- Ansiedade intensa se a contagem não for realizada;
- Rituais numéricos que podem interferir na vida cotidiana.
Como tratar?
Para tratar a aritmomania, terapias como a Terapia de Exposição com Prevenção de Resposta e a Terapia Cognitivo-Comportamental são amplamente recomendadas, visando ajudar o paciente a romper o ciclo de obsessão-compulsão.
Se necessário, o paciente pode ser encaminhado para um psiquiatra para iniciar um tratamento com medicamentos.