‘Noite assustadora’, contadora de Joinville relata fúria do furacão Milton na Flórida

A joinvilense Tayana Zattar, que vive em Tampa, na Flórida (EUA), há dois anos, enfrentou momentos de pânico com sua família na madrugada desta quinta-feira (9), quando o furacão Milton atingiu o estado. Com ventos de até 195 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, a tempestade trouxe destruição e temor à região.

'Noite assustadora', contadora de Joinville relata fúria do furacão Milton na Flórida  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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‘Noite assustadora’, contadora de Joinville relata fúria do furacão Milton na Flórida – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Tayana Zattar vive com a família há dois anos em Tampa  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Tayana Zattar vive com a família há dois anos em Tampa – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Com ventos de até 195 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, a tempestade trouxe destruição e temor à região. - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Com ventos de até 195 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, a tempestade trouxe destruição e temor à região. – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

“A noite foi assustadora, passamos muito medo. Os ventos eram extremamente fortes, e parecia que as janelas iam estourar. Muita chuva também. Mas, por sorte, o prédio onde moramos é novo e foi construído para resistir a furacões”, relatou a contadora. “Sentíamos a cama balançar. Mesmo sentada no sofá, eu balançava também”.

O furacão Milton causou inundações, destruição de residências, queda de árvores, apagões e resultou em mortes. Cerca de 3 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade em toda a Flórida. Na manhã desta quinta-feira, a tempestade perdeu força e foi rebaixada para a categoria 1, a mais baixa na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5.


Cidade de Tampa antes da passagem do furacão Milton – Vídeo: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Com ventos de até 195 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, a tempestade trouxe destruição e temor à região. – Vídeo: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Apesar do rebaixamento, os ventos na categoria 1 ainda podem chegar a 200 km/h. As autoridades federais e locais orientaram a população a evacuar as áreas de risco, com Milton avançando em direção ao Oceano Atlântico e passando pela turística Orlando, lar do Walt Disney World.

“Estamos seguros”, diz joinvilense após furacão Milton perder força

Embora a gravidade da situação, Tayana afirmou que sua região foi poupada dos piores danos. “Da nossa janela, não vimos muita destruição. Acredito que o maior estrago tenha ocorrido nas áreas próximas ao mar. Pelas redes sociais e na televisão, vimos que a destruição foi intensa em outras partes, mas, por aqui, o medo foi o pior. Estamos seguros, graças a Deus”.

O furacão Milton causou inundações, destruição de residências, queda de árvores, apagões e resultou em mortes – Vídeo: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Evacuação

As autoridades recomendam que os moradores saiam de suas casas apenas em situações emergenciais. “Eles pedem para manter as estradas livres para os veículos de emergência. Os maiores danos ocorreram no sul, próximo ao oceano”, explicou Tayana.

Apesar da redução na intensidade do furacão, o risco de enchentes persiste. “Ainda estamos sob alerta de enchente-relâmpago, pois o nível do mar continua subindo”, alertou.

Enquanto muitos moradores fugiram das áreas mais atingidas, Tayana decidiu permanecer em Tampa por morar longe da costa e em um local considerado seguro. No entanto, a experiência serviu de aprendizado: “Da próxima vez, com certeza vamos sair, mesmo que não estejamos em uma área de risco. Não dá para subestimar a força da natureza”.

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