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A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou novas informações sobre a implosão do submersível Titan, ocorrida em junho de 2023 durante uma expedição aos destroços do Titanic no Atlântico Norte.
![Submersível titan ocean gate Submersível titan ocean gate](https://static.ndmais.com.br/2024/09/foto-inedita-do-titan-no-fundo-submersivel-800x420.png)
Na época, a tragédia, que chocou o mundo, resultou na morte de cinco pessoas – Foto: Ocean Gate/Reprodução/ND
Na época, a tragédia, que chocou o mundo, resultou na morte de cinco pessoas, incluindo o cientista francês Pierre-Henri Nargeolet, também conhecido como “Sr. Titanic”.
O acidente com o submersível Titan
O Titan, um submersível de 6,5 metros de comprimento operado pela OceanGate Expeditions, iniciou sua expedição aos destroços do Titanic em 18 de junho de 2023.
![Vítimas da implosão do submersível Titan Vítimas da implosão do submersível Titan](https://static.ndmais.com.br/2024/09/foto-inedita-do-titan-no-fundo-do-mar-vitima-800x420.png)
Tragédia resultou na morte de quatro pessoas – Foto: Divulgação/ND
Cerca de duas horas após o início da descida, o contato com o submersível foi perdido. Dias depois, as autoridades confirmaram que o submersível havia sofrido uma “implosão catastrófica”, levando à morte de todos os passageiros.
Entre as vítimas estavam o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, além do explorador britânico Hamish Harding.
Descoberta de restos humanos e investigação em andamento
![Titan no fundo do mar Titan no fundo do mar](https://static.ndmais.com.br/2024/09/foto-inedita-do-titan-no-fundo-do-mar-800x420.png)
A Guarda Costeira continua com as investigações sobre a implosão do submersível Titan – Foto: X/Reprodução/ND
A Guarda Costeira relatou ter encontrado “restos humanos presumidos” entre os destroços do submersível, localizados a cerca de 4 mil metros de profundidade, apenas 500 metros da proa do Titanic.
A investigação atual busca determinar se houve falhas de design ou construção que possam ter contribuído para a tragédia, na tentativa de prevenir futuros acidentes.
Pressões e negligência na construção do Titan
Durante uma audiência pública realizada na Carolina do Sul, o ex-diretor de engenharia da OceanGate, Tony Nissen, testemunhou que enfrentou pressões para acelerar o desenvolvimento do submersível.
Ele revelou preocupações sobre a segurança do Titan, especialmente em relação à resistência do hublô, que poderia não suportar as grandes profundezas onde o submersível operava. Nissen foi demitido em 2019 após alertar sobre os riscos.
Últimas mensagens e a confirmação da implosão
Pouco antes da implosão, o Titan enviou uma última mensagem ao navio de apoio na superfície, o Polar Prince, afirmando que “tudo estava bem”.
Apesar disso, a comunicação foi perdida logo após o submersível atingir a profundidade de 3.346 metros. Quatro dias depois, os destroços do submersível foram localizados, confirmando a tragédia que vitimou todos os ocupantes.
![Imagem do submersível Titan no mar Imagem do submersível Titan no mar](https://static.ndmais.com.br/2023/06/titan-submarino-desaparecido.jpeg)
Os passageiros pagaram mais de um milhão para estarem na expedição – Foto: Ocean Gate/Reprodução/ND
Próximos passos da investigação
A investigação sobre as causas da implosão do submersível segue em curso, com a análise de novas evidências e a divulgação das primeiras imagens dos destroços.
O objetivo é identificar falhas no projeto e operações da OceanGate para evitar que tragédias semelhantes se repitam.