Uma descoberta recente identificou o lonsdaleíta, um mineral mais forte que diamante em 58% de diferença. Conforme os cientistas responsáveis pelo achado, essa nova substância pode se tornar fundamental na fabricação de ferramentas ultra-resistentes, como brocas de perfuração e lâminas de serra.
O estudo sobre o descobrimento foi liderado pelo geólogo Andy Tomkins, professor da Universidade Monash, localizada na Austrália. Segundo o especialista, a amostra do material — também chamada de diamante espacial — fornece um novo processo para as indústrias tentarem se replicar.
Além disso, os especialistas também acreditam que o mineral mais forte que diamante pode transformar setores como a mineração e a perfuração de poços de petróleo.
O que é o mineral mais forte que diamante?
Conforme Tomkins, o lonsdaleíta é composto de carbono, assim como o diamante, mas possui uma estrutura atômica hexagonal, enquanto o diamante tem estrutura cúbica.
Essa diferença na organização atômica confere ao lonsdaleíta uma resistência superior, o que pode revolucionar a fabricação de peças industriais, ainda segundo o geólogo.
Se sua produção puder ser replicada em escala, o lonsdaleíta pode substituir materiais como o grafite e o próprio diamante em máquinas ultra-duras.
Sendo assim, para Tomkins, isso traria avanços tecnológicos, principalmente na indústria petrolífera e em equipamentos de mineração, melhorando a durabilidade e eficiência.
Formação do mineral mais forte que diamante
Estudos indicam que esse mineral mais forte que diamante se forma a partir de meteoritos que colidem com a Terra, possivelmente de origem em planetas anões.
Amostras foram encontradas na África, e a busca por entender sua abundância e viabilidade industrial está apenas começando, conforme o especialista.
O que pode ser beneficiado pelo mineral mais forte que diamante é a perfuração de poços pode ser uma das áreas mais beneficiadas por essa descoberta.