Victor Santos disse ao Estúdio i que as barricadas colocadas pelo crime organizado é sinal de territorialidade. ” Para eles, território é sinônimo de receita”, disse. Secretário de Segurança do RJ comenta sobre operações contra o crime organizado
O secretário de Segurança Pública do RJ, Victor Santos, disse que “excepcionalidade é a organização criminosa achar que é dona daquele território” ao comentar as operações realizadas na cidade do Rio na quarta-feira (12) e no final de janeiro.
Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Santos justificou sobe o aumento de operações contra o crime organizado no estado nos últimos meses.
“Trouxemos para a secretaria [de Segurança Pública] o que é excepcionalidade. Entendemos que excepcional é o fato de a organização criminosa achar que é dona daquele território. Ver uma barricada, homens de fuzil em uma laje, isso, pra mim, é excepcional”, disse. “Por isso, justificamos esse grande número de operações de 10 meses para cá.
Santos também disse que o crime organizado expandiu muito na cidade do Rio nos últimos anos e que as barricadas, que foram retiradas na operação de quarta, são sinais de territorialidade desses grupos. “A desordem impera no Rio. Comunidade, favela e área urbana se misturam. O Comando Vermelho expandiu muito a área de atuação nos últimos anos e chegou a nível de máfia. A PM realiza diariamente operações para a retirada de barricadas. Isso é sinal de territorialidade.”
“As empresas [que estão dentro dessas áreas] são extorquidas, sem dúvida. Esses criminosos agem exatamente como uma milícia. Traficante só vende droga para não dizer que é miliciano. Fazem extorsões, oferecem serviços e produtos ilegais, fazendo monopólio de oferta nessas regiões. Para eles, território é sinônimo de receita.
Operação no Complexo de Israel
Tiroteios fecharam a Avenida Brasil e a Linha Vermelha no Rio de Janeiro na quarta-feira. Quatro pessoas ficaram feridas, sendo que duas baleadas e outras duas atingidas por estilhaços de vidros. Um helicóptero do Grupamento Aeromóvel (GAM), da Polícia Militar, foi atingido e teve que fazer um pouso forçado em uma unidade da Marinha, na Penha.
As polícias Civil e Militar foram para Parada de Lucas e Vigário Geral após receberem informações de inteligência de que o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, estaria escondido em uma casa do Complexo de Israel. Atualmente, ele é um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro.
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“Trouxemos para a secretaria [de Segurança Pública] o que é excepcionalidade. Entendemos que excepcional é o fato de a organização criminosa achar que é dona daquele território. Ver uma barricada, homens de fuzil em uma laje, isso, pra mim, é excepcional”, disse. “Por isso, justificamos esse grande número de operações de 10 meses para cá.
Santos também disse que o crime organizado expandiu muito na cidade do Rio nos últimos anos e que as barricadas, que foram retiradas na operação de quarta, são sinais de territorialidade desses grupos. “A desordem impera no Rio. Comunidade, favela e área urbana se misturam. O Comando Vermelho expandiu muito a área de atuação nos últimos anos e chegou a nível de máfia. A PM realiza diariamente operações para a retirada de barricadas. Isso é sinal de territorialidade.”
“As empresas [que estão dentro dessas áreas] são extorquidas, sem dúvida. Esses criminosos agem exatamente como uma milícia. Traficante só vende droga para não dizer que é miliciano. Fazem extorsões, oferecem serviços e produtos ilegais, fazendo monopólio de oferta nessas regiões. Para eles, território é sinônimo de receita.
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