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A escola estadual Plínio Gonçalves de Oliveira, localizada em São Sebastião, no litoral de São Paulo, foi reconstruída após sofrer enormes danos durante as fortes chuvas que atingiram a cidade, logo no início de 2023. 64 pessoas morreram ea cidade ficou completamente isolada.
A nova estrutura completará um ano neste sábado (15). O Governo de São Paulo destinou R$ 13,1 milhões para a obra. O novo projeto conta com um conceito arquitetônico aberto, que utiliza paredes de vidro. A escola chegou a receber o 1º Prêmio Projeto de Arquitetura na categoria ESG em razão das soluções sustentáveis implementadas.
A vice-diretora da instituição, Vanice Aparecida Carvalho de Menezes, destacou as melhorias trazidas pela reconstrução. “Somos um projeto piloto de uma escola mais aberta, com mais liberdade e tudo mais claro”, afirmou.
Segundo ela, a nova infraestrutura tem impacto direto na aprendizagem dos estudantes. “Conseguimos ter mais meios de trabalhar com o aluno, sobretudo na parte de tecnologia. A educação tem que ter um olhar diferenciado”, disse.
A vice-diretora também ressaltou a importância da participação da comunidade escolar. “A escola precisa da comunidade sendo parceira, dos pais presentes, dos órgãos públicos estarem presentes, porque estamos trabalhando com pessoas e tentando transformá-las e deixá-las aptas para o futuro.”
Laboratórios na escola
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A escola conta com laboratórios e equipamentos tecnológicos e investiu em medidas de segurança contra desastres naturais. Os alunos participam ativamente de treinamentos e monitoram condições climáticas.
Atualmente, a instituição atende 876 estudantes e deve receber uma nova quadra poliesportiva. “Essa reconstrução fez eles desenvolverem um olhar de cuidado pela escola e pela comunidade. Eles participam de um projeto, por exemplo, que estuda o solo, a parte geológica da região, acompanham o monitoramento meteorológico e os alertas”, explicou.
Solidariedade
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Os estudantes também realizaram ações de solidariedade após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em 2024, e arrecadaram donativos para as famílias atingidas. ”Eles se colocaram no lugar [dos atingidos] porque passaram por aquilo”, relata a vice-diretora.