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A candidata à prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, apesar de ser do Partido da Mulher Brasileira (PMB), não possui uma única proposta voltada ao público feminino em seu plano de governo.
O documento protocolado na Justiça Eleitoral por Cristina possui 65 páginas e quase 31 mil palavras, das quais nenhuma é “mulher”. Poderia ser apenas uma escolha de escrita, mas também não há a citação de termos como “trabalhadora”, “servidora”, “feminina”, “eleitora” ou “cidadã”.
O esvaziamento de políticas públicas pensadas e voltadas para atender as mulheres chama a atenção, afinal são mais de 936 mil curitibanas, a maioria da população.
Apoios
Quem surgiu como apoiador da candidata no fim da campanha foi o ex-coach Pablo Marçal (PRTB). Fora do segundo turno para prefeito da cidade de São Paulo, Marçal teve falas polêmicas sobre mulheres utilizadas na campanha eleitoral. Em um dos últimos debates à prefeitura de São Paulo, Marçal também disse que “mulheres inteligentes não votam em mulheres”, ao se referir à candidata do PSB, Tabata Amaral.
A candidata do Partido das Mulheres Brasileiras disputa a cadeira da prefeitura de Curitiba contra Eduardo Pimentel, do PSD.
Pimentel terminou o primeiro turno em primeiro lugar com 33,51% dos votos e conta com os apoios do governador paranaense Ratinho Júnior (PSD), do atual prefeito Rafael Greca e do PL de Jair Bolsonaro.