Ex-servidor e investigado por ato golpistas: quem são outros alvos de operação que investiga fake news em MT


Operação investiga a divulgação de informações falsas contra o atual governador do estado, Mauro Mendes, durante as eleições de 2022. Luiz Augusto Vieira Silva e Adavilso Azevedo da Costa foram alvos de mandados de busca e apreensão
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Luiz Augusto Vieira Silva e Adavilso Azevedo da Costa são os outros dois alvos de mandados de busca e apreensão de uma operação da Polícia Federal que investiga a divulgação de informações falsas contra o atual governador do estado, Mauro Mendes (União), durante as eleições de 2022 (saiba quem são abaixo). A ação, realizada nesta sexta-feira (14), também deu voz de prisão ao secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, por desacato.
Luiz Augusto Vieira Silva é ex-servidor da Prefeitura de Cuiabá e foi condenado em 2021 por disseminar fake news. Ele foi exonerado do cargo de assessor técnico em janeiro de 2025. O mandado de busca foi cumprido na casa dele, no Bairro Despraiado, em Cuiabá.
Já Adavilso Azevedo da Costa foi alvo da operação da Polícia Federal realizada em 2022 contra atos golpistas. Adavilso também foi candidato a vereador em Cuiabá nas eleições de 2024 e a deputado estadual pelo PL em 2022. O mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência dele, no Bairro Pedra 90, na capital.
Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, incluindo o secretrário de assistência social. Os policiais apreenderam celulares e outros elementos de interesse para a investigação.
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Gustavo Henrique Duarte foi preso durante operação
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O secretário Gustavo também foi alvo de busca e apreensão da PF. Durante a ação na casa dele, ele discutiu com os agentes e recebeu voz de prisão. Gustavo foi ouvido na sede da Polícia Federal, em Cuiabá, e liberado em seguida.
A prefeita Flávia Moretti informou que Gustavo será exonerado, e que a secretária-adjunta, Cristina Saito, será nomeada secretária da pasta.
Outra investigação
Gustavo integra a gestão da prefeita Flávia Moretti e o vice, Tião da Zaeli. A prefeita e o vice são investigados por suposto uso irregular das redes sociais para espalhar fake news durante a campanha eleitoral de 2022.
Nepotismo na gestão
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu a intimação da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), após ela descumprir a decisão judicial que ordenou a exoneração imediata de parentes nomeados em cargos comissionados ou funções gratificadas no município, incluindo o marido dela, Carlos Alberto de Araújo, nomeado secretário de Assuntos Estratégicos. O pedido foi apresentado no dia 11 deste mês.
Em nota, a Prefeitura de Várzea Grande disse que o cargo de secretário municipal é um cargo político de extrema confiança e que há jurisprudência no Supremo Tribunal Federal (STF) que garante a nomeação de cônjuges em casos como este.
Após a decisão da Justiça, na última semana, a prefeita disse publicamente que vai recorrer da decisão e não vai demitir o marido. De acordo com o Portal da Transparência, a base salarial de um secretário municipal é de R$ 10 mil.
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